𝐏𝐈𝐙𝐙𝐀

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' 𝐏𝐢𝐞𝐭𝐫𝐚 𝐕𝐚𝐬𝐜𝐨𝐧𝐜𝐞𝐥𝐥𝐨 '

𝐕𝐎𝐋𝐓𝐀𝐌𝐎𝐒 𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐂𝐀𝐒𝐀 𝐂𝐎𝐌 𝐀𝐐𝐔𝐄𝐋𝐀 𝐓𝐑𝐀𝐍𝐐𝐔𝐈𝐋𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄 𝐆𝐎𝐒𝐓𝐎𝐒𝐀

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𝐕𝐎𝐋𝐓𝐀𝐌𝐎𝐒 𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐂𝐀𝐒𝐀 𝐂𝐎𝐌 𝐀𝐐𝐔𝐄𝐋𝐀 𝐓𝐑𝐀𝐍𝐐𝐔𝐈𝐋𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄 𝐆𝐎𝐒𝐓𝐎𝐒𝐀. falando sobre as pizzas que mais gostávamos, brincando sobre qual filme escolheríamos, e planejando cada detalhe do piquenique no dia seguinte. Ao chegar em casa, o ambiente acolhedor do nosso espaço parecia ainda mais aconchegante, como se refletisse a felicidade que compartilhávamos

Enquanto esperávamos a pizza chegar, Paige ligou o projetor, e as luzes suaves do ambiente criaram um clima perfeito. Ela se aconchegou no sofá ao meu lado, suas pernas entrelaçadas nas minhas, e eu senti uma onda de conforto e pertencimento que era indescritível

— Qual filme? — ela perguntou, passando pelos títulos enquanto mordia o lábio, concentrada

— Surpreenda-me — respondi, rindo baixinho

Ela se ajeitou, descansando a cabeça no meu ombro, e eu pude sentir seu perfume, doce e sutil, misturado ao cheiro de pipoca que ainda pairava no ar. Nossos dedos se encontraram, e ela entrelaçou os dela nos meus, um gesto pequeno, mas que continha uma intimidade silenciosa que me fez arrepiar

O filme desenrolava-se diante de nós, mas eu mal conseguia me concentrar. Cada movimento que Paige fazia, cada pequeno ajuste de seu corpo, fazia meu coração bater mais forte. Eu estava tão consciente dela, da proximidade, da maneira como nossas pernas se tocavam, dos breves olhares que trocávamos sempre que algo engraçado ou emocionante acontecia na tela

A luz do projetor iluminava seu rosto de maneira suave, destacando o brilho nos seus olhos que parecia aumentar a cada cena. Às vezes, ela ria de algo no filme, uma risada leve que reverberava no meu peito, fazendo com que eu me perdesse nela ainda mais. E então, havia momentos de silêncio, onde a tensão entre nós parecia crescer, como se estivéssemos esperando algo que não conseguíamos nomear

Eu não conseguia tirar os olhos dela por muito tempo, e sempre que desviava o olhar para a tela, acabava voltando a observar o contorno do seu rosto, a curva suave do seu pescoço, o jeito que seu corpo parecia tão à vontade contra o meu. Era como se, naquele momento, tudo ao nosso redor estivesse em pausa, o filme, o mundo lá fora, e a única coisa que importava fosse essa conexão silenciosa e íntima

Em um momento, Paige virou-se para mim, seus olhos claros brilhando na meia-luz, e sem dizer uma palavra, ela se aproximou mais, descansando a cabeça no meu colo. O movimento foi tão simples, tão natural, mas cheio de uma doçura que me fez sorrir por dentro. Eu comecei a acariciar seus cabelos, sentindo a maciez entre meus dedos, e ela fechou os olhos, como se estivesse completamente entregue ao momento, à sensação de estarmos ali, juntas

A cena do filme se desenrolava em segundo plano, mas a verdadeira história estava acontecendo entre nós, nas trocas silenciosas, nos toques suaves, no modo como nossos corações batiam em sincronia. A cada segundo que passava, o clima entre nós ficava mais denso, mais carregado de uma energia palpável

Bound - Paige Heyn Onde histórias criam vida. Descubra agora