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𝐂𝐇𝐄𝐆𝐀𝐌𝐎𝐒 𝐍𝐎 𝐇𝐎𝐓𝐄𝐋 𝐓𝐀𝐑𝐃𝐄 𝐃𝐀 𝐍𝐎𝐈𝐓𝐄 depois de uma longa sessão de risadas e brincadeiras com o grupo. As luzes do corredor do hotel brilhavam suavemente enquanto caminhávamos lado a lado, nossos ombros se tocando de vez em quando. Estávamos exaustas, mas o clima leve e divertido da noite ainda pairava no ar
Assim que entramos no quarto, Paige soltou um suspiro e se jogou na cama de casal, afundando nos lençóis macios. Fechei a porta atrás de mim e me aproximei dela, observando o jeito despreocupado como ela se esticava, ocupando a maior parte do espaço
— Vai ficar assim? — perguntei, me apoiando na lateral da cama, com um sorriso no rosto
Ela abriu um dos olhos e sorriu de volta, sua expressão preguiçosa
— Só se você me expulsar — A resposta veio em tom de brincadeira
— Eu nunca faria isso — murmurei, me inclinando para a frente deixando um beijo suave em sua testa
Paige fechou os olhos por um momento, aproveitando o toque, antes de abrir espaço para mim. Subi na cama ao lado dela e nos ajeitamos sob os cobertores, nossos corpos próximos. O quarto estava silencioso, iluminado apenas pela luz suave da cidade que entrava pelas cortinas
— Foi divertido hoje, né? — disse ela, virando o rosto para me encarar. O brilho nos seus olhos estava diferente agora, mais íntimo, como se estivéssemos em um universo só nosso, longe de tudo
Assenti, sorrindo
— Sim, faz tempo que não ríamos tanto. Mas agora é bom estar só nós duas
Ela sorriu de lado, puxando meu rosto com delicadeza para mais perto
— Só nós duas, é exatamente o que eu queria
Nossos lábios se encontraram suavemente, e o beijo foi calmo, cheio de carinho. Senti o calor das suas mãos nos meus ombros, enquanto o momento se esticava, lento e sem pressa. Era como se todas as preocupações do mundo tivessem se dissolvido
Me afastei um pouco, ainda sentindo seu toque, e olhei para ela. Paige estava com os olhos meio fechados, respirando devagar, o sorriso em seus lábios denunciando o quanto estava relaxada
— Você sabe que eu te amo, né? — falei baixinho, passando meus dedos por seu cabelo
Ela abriu os olhos devagar, me encarando profundamente, como se estivesse se certificando de que eu estava ali, completamente presente
— Sei — respondeu, sua voz rouca, mas doce — E eu também te amo, etra
Nos aproximamos de novo, dessa vez deitados de frente uma para a outra, as pernas entrelaçadas sob o cobertor. Era um daqueles momentos em que o tempo parecia parar, e tudo o que importava era estar ali, juntas
