O início

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Me perdoem desde já pela capa horrível da fic, eu ainda estou editando elaKK Então por enquanto vai ser essa foto aleatória.
Eu espero que gostem!
Comentem bastante pois os comentários me motivam a continuar.

Boa leitura!

Conforme a mulher vai abrindo seus olhos e recuperando a consciência, ela ouve bem ao fundo uma música calma tocando enquanto rapidamente o cheiro de rosas invade suas narinas. Totalmente despertada, porém ainda deitada, sente os lençóis de cetim gelados contra a sua pele, causando um certo arrepio por estar meio frio no local.

Analisando bem o local a morena se encontrava em um quarto ─ bastante luxuoso ─ com a iluminação baixa, velas aromáticas ─ explicando o cheiro forte de rosas ─ e apenas decorações que de longe já dava para ver que custavam um rim.

Em um despertar todas as lembranças retomam sua consciência e automaticamente a mesma se lembra a razão de estar naquele ambiente. O pânico invade seu corpo como adrenalina percorrendo por todo seu sistema nervoso, Harkness pode até mesmo ouvir seu coração bater freneticamente dentro do peito quase como se estivesse a um passo de pular de sua boca para fora.

“O que estou fazendo aqui?”Ela pensa, os olhos tão ágeis quanto um leão a procura da caça.

A mulher sente uma certa dor na região da testa onde assim que passa os dedos, pode sentir um curativo bem feito, curiosa ela desce da enorme cama de casal e se dirige até uma penteadeira de estilo vitoriano onde um espelho está pendurado. Ao se abaixar para analisar seu reflexo ela vê o tal curativo em sua cabeça, parecia ter sido recém feito o que lembra a mais velha de que ela não está sozinha ali. Seus lábios também estão machucados, um pequeno corte no canto da boca denuncia a luta que havia ocorrido antes dela apagar por completo.

─ Filha da puta.─ Ela sorri sem humor. A raiva vai preenchendo seu interior aos poucos, sabendo como e quem havia feito aquilo só lhe dava ainda mais irá. ─ Desgraçada! ─ Grita a morena, suas mãos vão até os produtos que estavam em cima da penteadeira e ela os lança para o chão como se fossem nada. Dominada pelo ódio, Ágatha passa a destruir todo o quarto, jogando tudo no chão enquanto grita “aparece sua vagabunda!” as quatro paredes.

Até o momento o local qual se encontrava em perfeito estado estava agora o puro caos. Parada no meio do ambiente respirando rápido, os cabelos bagunçados e as mãos cheias de sangue por conta dos socos dados na porta trancada, Agatha olhava diretamente para a maçaneta, como se esperasse um único movimento para avançar.

Sua atenção ficou ainda mais em alerta ao notar que havia conseguido o que queria. O barulho da chave do outro lado ecoa e no instante em que a porta é aberta os olhos de ambas as mulheres se conectam como um só.

─ Não sabia que precisava te ver coberta de sangue para me apaixonar ainda mais. ─ Pronuncia Vidal, um sorriso sacana nos lábios.

─ Eu vou te matar! ─ A mais velha berra e corre em direção a outra. Ao chegar perto o suficiente, Harkness pula em Rio fazendo a morena cair no chão e suas mãos vão diretamente para a sua garganta, apertando o mais forte que ela podia.

Os capangas que até então estavam espalhados pelo local, fazem menção de ir interferir mas a chefe dos mesmos apenas levanta a mão como um sinal para eles ficarem parados.

─ Aonde eu estou?! ─ Grita, vendo o rosto da mulher ficar vermelho por começar a ficar com falta de ar, porém, o maldito sorriso não saia de seus lábios e isso estava tirando Harkness do sério. ─ Responde! ─ Ágatha tira um pedaço de vidro do bolso da calça jeans, o mesmo que ela havia pego ao quebrar o espelho da penteadeira. Ela leva o mesmo até o peitoral de Vidal, olhando fundo nos olhos delas como se a ameaçasse sem ao menos dizer uma palavra. ─ Responde ou eu mato você.

DEVOÇÃO • Agathario Onde histórias criam vida. Descubra agora