𝟎𝟏𝟑

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𝐋𝐚𝐲𝐥𝐚 𝐃𝐚𝐫𝐤𝐦𝐨𝐨𝐧

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𝐋𝐚𝐲𝐥𝐚 𝐃𝐚𝐫𝐤𝐦𝐨𝐨𝐧

O rosnado da criatura ecoou pelo vagão, e meu coração disparou. Senti Clarisse apertar minha mão com mais força, o toque forte e protetor que só ela conseguia ter. Ao meu lado, Percy e Annabeth estavam de olhos arregalados, prontos para a batalha, mas a tensão era quase sufocante.

"Eu já te falei, Percy. Problemas sempre te seguem," murmurei, tentando manter o sarcasmo como um escudo para o medo crescente.

"O que seria de mim sem essa dose de aventura?" Percy respondeu, com um sorriso nervoso, mas seus olhos não escondiam a seriedade da situação.

A criatura finalmente saiu da bolsa, seus olhos vermelhos brilhando no escuro, havia um brilho estranho em suas presas afiadas.

"Por Ares, isso é o que ela tem de pet?" Clarisse rosnou, já puxando sua lança, pronta para atacar. Sua postura forte e destemida me dava um alívio momentâneo, mas eu sabia que ela também estava preocupada. No entanto, Clarisse nunca admitiria isso. Não na frente dos outros.

"Layla, fica atrás de mim," ela ordenou, o tom de voz autoritário que me irritava e, ao mesmo tempo, aquecia meu coração. Só ela conseguia me tratar assim e, de algum jeito estranho, fazia com que eu me sentisse segura.

"Eu posso lutar, Clarisse. Não sou indefesa," respondi, mas me coloquei ao lado dela, sabendo que ela preferia que eu estivesse por perto.

"Eu sei que pode amor. Mas não vou deixar nada te machucar," ela disse, sem desviar os olhos da criatura, com aquela dureza que só amolecia para mim.

Percy deu um passo à frente, puxando Contracorrente. "Ok, plano A: chutamos a bunda desse monstro. Plano B: saltamos do trem e rezamos para os deuses que não morramos na queda."

"Prefiro o plano A," murmurou Annabeth, com a adaga já em mãos.

Equidna riu de novo, seu sorriso diabólico. "Vamos ver quanto tempo vocês vão durar."

Antes que qualquer um de nós pudesse se mover, o monstro avançou, rápido como um raio. Ele tentou abocanhar Percy, mas ele rolou para o lado, deslizando pelo chão enquanto ele tentava atacar. Clarisse se jogou para frente com um grito de guerra, sua lança zunindo no ar. O impacto da arma contra as escamas da criatura fez um barulho alto, mas ela apenas recuou, bufando de raiva.

"Essa coisa é dura demais!" Clarisse rosnou, recuando para ficar ao meu lado. O olhar feroz que ela lançou para mim dizia tudo. Se algo acontecesse comigo, ela destruiria o mundo.

"Então precisamos ser mais rápidos," disse Annabeth, seu olhar afiado como sempre.

O trem começou a sacudir, as luzes piscando. Percy lançou um jato de água da garrafa que carregava, tentando distrair a criatura, enquanto Annabeth procurava um ponto fraco. Clarisse continuava atacando, furiosa, seus movimentos precisos. Mas a criatura era grande e estava nos encurralando.

 A Dança das Tempestades: Clarisse la rue e Thalia graceOnde histórias criam vida. Descubra agora