Minha prostituta - Railo. (G!P)

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Ela riu, com um brilho nos olhos, claramente gostando da situação.

— Relaxa, querida. Só achei engraçado te ver aqui, depois daquela noite no clube. — Ela cruzou os braços e se inclinou um pouco para frente, como se estivesse me avaliando. — Alondra mencionou você, sabe? Só que ela não parecia muito... disposta a admitir o quanto você mexeu com ela.

Eu senti meu estômago afundar. Alondra falou de mim? Isso era bom ou ruim? Não sabia se me sentia aliviada ou se isso só complicava ainda mais as coisas. Desde aquela noite, ela não saía da minha cabeça, mas nunca pensei que nosso encontro pudesse ter algum impacto.

— Olha, eu não sei do que você tá falando... — tentei sair pela tangente, mas minha voz tremia levemente.

Ela sorriu de novo, um sorriso cheio de malícia.

— Ah, você sabe sim. Você não faz ideia de como ela estava depois daquela noite. — Ela se inclinou ainda mais, e a voz ficou mais baixa, quase num sussurro. — Alondra não é do tipo que perde o controle, Rainelis. Mas você... você a fez perder.

Eu senti meu rosto queimar com a menção disso. Como eu poderia ter causado tanto impacto em alguém como Alondra? Eu era só uma garota tentando sobreviver, trabalhando em dois empregos, lutando para pagar o aluguel. E ela... ela era de outro mundo. Rica, poderosa, intocável. Eu nunca deveria ter me envolvido com alguém assim.

— Eu só... fiz o que qualquer outra pessoa faria. — Respondi, dando de ombros, tentando minimizar o que aconteceu.

— Ah, querida. — A mulher riu, jogando a cabeça para trás, como se eu tivesse dito algo absurdamente ingênuo. — Não foi só uma noite qualquer, e você sabe disso.

Ela me observou por mais um segundo antes de se levantar da mesa e se afastar, sem dizer mais nada, me deixando ali, sozinha, com uma avalanche de pensamentos me consumindo.

Tentei voltar ao trabalho, mas não conseguia. Cada cliente que eu atendia, cada pedido que anotava, tudo parecia girar em torno de uma única coisa: Alondra. Ela sabia onde eu trabalhava agora. Isso significava que talvez... eu a visse novamente?