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Enquanto o grupo de James, Sirius, Remus e Peter se dirigia para a Sala Precisa, a expectativa crescia. A conversa com Helena Ravenclaw ainda ressoava em suas mentes. A sala que se revelaria a eles deveria estar à altura do desafio que tinham pela frente.

"Como é que a gente vai descobrir como acessar a sala?" perguntou Peter, olhando ao redor, um pouco inseguro.

"Precisamos nos concentrar no que queremos realmente," disse Remus, os olhos pensativos. "Helena falou sobre intenções puras. O que realmente buscamos aqui?"

Sirius assentiu, a expressão determinada. "O diadema representa conhecimento, e queremos usá-lo para derrotar Voldemort. Temos que pensar nisso."

O grupo parou em um corredor vazio e, fechando os olhos por um momento, começaram a se concentrar no que desejavam. Uma conexão com suas intenções mais profundas começou a formar uma corrente entre eles, unindo suas esperanças e desejos.

"Lembrem-se, a Sala Precisa só se revela a quem a merece," murmurou James, sua voz cheia de determinação.

Naquele instante, um som de pedra se movendo ecoou pelo corredor, e a porta da Sala Precisa apareceu diante deles. O grupo trocou olhares de surpresa e excitação. Com um gesto de mão, James abriu a porta e eles entraram.

A sala era deslumbrante, um espaço que parecia ter sido moldado pelas ideias de cada um que ali entrava. Era vasta e cheia de estantes que guardavam todo tipo de conhecimento. E no centro, um brilho dourado emanava de um pedestal onde o Diadema de Rowena Ravenclaw repousava.

"É lindo," sussurrou Remus, seu olhar fixo no diadema.

"Mas lembrem-se, precisamos ser rápidos," alertou Sirius, movendo-se em direção ao pedestal. "Voldemort deve ter deixado suas defesas em torno do diadema."

Assim que eles se aproximaram, o diadema começou a brilhar intensamente. A luz iluminou a sala, e uma onda de poder percorreu o ar. O grupo hesitou por um momento, mas a determinação de James os levou em frente.

"Vou pegar!" disse James, estendendo a mão.

No entanto, ao tocar o diadema, um feitiço se ativou, e uma série de ilusões começou a surgir ao redor deles. Figuras do passado, sombras de antigos bruxos, apareciam e desapareciam, cada uma tentando testá-los, cada uma representando dúvidas e medos.

Assim que James tocou o Diadema de Rowena Ravenclaw, uma onda de energia percorreu o ar, e as ilusões começaram a surgir ao redor do grupo. As figuras dançavam nas sombras, cada uma representando uma fraqueza, um medo ou uma dúvida que assombrava os jovens bruxos.

A primeira ilusão foi uma imagem de seus piores pesadelos. Para Remus, apareceu uma versão distorcida de si mesmo, transformada pela luta interna com a sua condição de lobisomem. A figura olhava para ele com um sorriso cruel, sussurrando que ele nunca seria aceito, que sempre seria visto como uma ameaça.

A segunda ilusão tomou a forma de uma batalha épica, onde cada um deles lutava contra hordas de Comensais da Morte. O som das varinhas se chocando e os gritos dos feridos preenchiam o ar. Peter se viu lutando contra uma versão maligna de si mesmo, que ria de sua traição e inabilidade, insinuando que ele sempre seria o último a ser escolhido.

Sirius encarou uma figura familiar, uma versão de seu próprio pai, que o olhava com desapontamento. "Você não é nada além de um traidor, Sirius. Você nunca será como a nossa família," dizia o homem com desdém. A dor do desprezo familiar quase se tornava palpável, testando a determinação de Sirius em se libertar de seu legado.

James, por sua vez, viu uma cena de Hogwarts em chamas, a escola que ele amava sendo destruída por Voldemort. Ele se viu incapaz de proteger seus amigos, parado e impotente enquanto os gritos ecoavam ao seu redor. A imagem de Regulus também apareceu, seu olhar de desapontamento e tristeza cortando mais fundo que qualquer feitiço.

Por último, uma sombra obscura se ergueu no centro da sala, uma representação de Voldemort. Ele sussurrava promessas de poder e controle, tentando seduzir cada um deles com a ideia de que o conhecimento que buscavam era, na verdade, uma arma que poderia ser utilizada para dominar os outros. A figura instigava seus medos mais profundos: "Vocês acham que são melhores? Todos ao seu redor são fracos. A verdadeira força está em se apoderar do que os outros desejam."

A sala girava em torno deles, e as ilusões aumentavam em intensidade. Os sons, as imagens e as emoções quase se tornavam esmagadores. O grupo sentia que estava à beira do desespero, mas então, juntos, uniram suas vozes e suas intenções.

"Estamos aqui para proteger, não para dominar!" gritou James, com toda a força que tinha.

A luz do diadema brilhou ainda mais intensamente, e à medida que eles reafirmavam sua determinação e unidade, as ilusões começaram a se desvanecer, dissipando-se como névoa ao sol. O poder do diadema os conectava, e a luz os guiava em direção à verdadeira sabedoria que buscavam.

Com isso, o grupo finalmente conseguiu agarrar o diadema, uma vitória não apenas sobre os desafios físicos, mas sobre os medos internos que enfrentavam. A sala, agora em calma, parecia vibrar com uma nova energia, como se reconhecesse sua luta e determinação.

A sala se desvaneceu quando eles passaram pela porta, e em um piscar de olhos, estavam de volta aos corredores de Hogwarts. Sem perder tempo, eles correram em direção à Sala de Sonserina.

Ao chegarem, a porta estava entreaberta, e eles puderam ver Regulus sentado em uma cadeira, uma expressão de ansiedade em seu rosto. Quando ele os viu, seus olhos se iluminaram.

"Vocês conseguiram!" ele disse, levantando-se rapidamente. "Você trouxe o diadema?"

"Sim, conseguimos!" disse James, exibindo o diadema com orgulho. "Mas sabemos que não será fácil. Precisamos de um plano para usá-lo contra Voldemort."

Regulus olhou para o diadema, o brilho em seus olhos refletindo a mesma determinação. "Eu sempre soube que era mais do que um objeto. Precisamos entender como ele pode nos ajudar. Afinal, a sabedoria de Rowena é algo poderoso."

"E não estamos sozinhos," acrescentou Sirius. "Temos nossos amigos ao nosso lado, e juntos, podemos enfrentar Voldemort."

Regulus assentiu, e enquanto o grupo se reunia em torno do diadema, a atmosfera estava carregada de determinação e esperança. Mas a realidade do que estavam prestes a enfrentar pairava no ar, um lembrete constante de que a luta estava apenas começando.

"Precisamos descobrir mais sobre o diadema e suas propriedades," disse Remus, já pensando nas possibilidades. "Talvez a biblioteca tenha mais informações."

"Ótima ideia," disse Pandora, que havia se juntado a eles com Barty e Evan, sempre atentos à situação. "E se conseguirmos falar com Helena novamente, talvez ela possa nos dar mais pistas sobre como usar o diadema para derrotar Voldemort."

O grupo começou a discutir suas opções, planejando os próximos passos. A camaradagem e a determinação eram palpáveis, e mesmo diante do que sabiam que era uma batalha difícil pela frente, havia uma luz de esperança em seus corações.

Enquanto o diadema brilhava sobre a mesa, James, Sirius, Remus e Peter sabiam que cada passo que davam os levava mais perto de sua missão. Eles estavam prontos para enfrentar os desafios que viriam, unidos em um objetivo maior: proteger Hogwarts e derrotar Voldemort de uma vez por todas.

"Vamos seguir em frente," disse James, sua voz firme. "Estamos juntos nessa, e nada vai nos parar."

E com essas palavras, eles se prepararam para a próxima fase de sua jornada, cientes de que a batalha ainda estava longe de terminar, mas confiantes na força que encontravam uns nos outros.

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Antes a fic ia só até o 14/15, e agora já tá quase no 20?

Nem consigo acreditar!

Beneath the Stars - JegulusOnde histórias criam vida. Descubra agora