Capítulo 1

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E em um tarde, ela surgiu.... assim como quem vem quieta sem querer muito e mostrando para o que veio, sentou ficou ali me atormentando até que tirei ela dali e coloquei ela no papel, ou melhor no arquivo digital, na pasta secreta, na minha caixa de Pandora...... Ecos de amor vem como quem não quer nada, mas vem contudo, mostrando para o que veio. Uma fez ouvi ou melhor li em um grupo privado e seleto a frase: Ela tem que dar um pé na bunda dele e arrumar outro.... aquilo ficou, hoje novamente a frase veio a tona, mas só que não virá somente isso, teremos uma história para contar.... E aqui deixo ela para vocês, o fim ainda não foi escrito.... pode ser que o pé na bunda aconteça, pode ser que não.... mas uma coisa que garanto, Inês é um mulherão da Phorr#......




Victoriano saiu cedo de casa, sua esposa dormia ainda, eles tiveram novamente uma discussão. Ele contrariado pouco dormiu, saiu para cavalgar precisava pensar. Ficou horas.

Inês percebeu que ele já não estava na cama quando acordou. Levantou tomou um banho e saiu. Arrumou o café da manhã como de costume e esperou. Mas naquela manhã ele não voltou.

— Senhora, seu carro já está pronto. — falou Amélia.

— Obrigada, deixe a mesa assim. Se meu marido não chegar pode tirar. — ela se levanta, olha a jovem. — E Amélia, hoje não venho almoçar em casa.

A jovem assentiu e viu a senhora sair da casa. Inês entrou no carro e quando estava no portão olhou pelo retrovisor e viu Victoriano empinar o cavalo. Ela abriu o portão com o controle e saiu.

— Mulher, está me desafiando. Não vou ceder Inês, não dessa vez. — ele instigou o cavalo e voltou para o estábulo.

Victoriano desceu do seu corcel e foi para seu escritório, entrou bravo, pegou o telefone e ligou para a empresa deles avisando que não iria para lá, se tivesse algo importante Inês resolveria ou ele faria uma videochamada. Ele desligou e ligou seu notebook e ficou trabalhando remotamente.

[...]

Inês chegou à empresa desceu do carro e viu seu filho mais velho esperando por ela. Alejandro tinha um sorriso lindo igual ao do pai. Ela desceu pegou a bolsa e foi encontrar o filho na porta.

— Oi minha mãe, tudo bem? — ela riu e assentiu. — O pai acabou de ligar avisando que vai trabalhar de casa, o que foi dessa vez?

— Oi meu amor, seu pai está sendo birrento, depois de velho está safado e birrento. Eu comuniquei a ele, que vou a convenção esse ano, já que ele disse que não vai, vamos eu e você.

— Hum, acho que a senhora Santos demorou muito para decidir isso, Cassandra e eu vamos mãe. Como nem a senhora e nem o pai disseram nada, eu e minha irmã resolvemos confirmar, ela vai representar a diretoria e eu vou pela fábrica.

— Seu pai sabe? — ele nega. — Então deixa ele achar que sou eu quem vou, se ele falar algo, não diga nada, se ele se prontifica a ir me avisa que arrumo um local para irmos só nós dois.

— Vai fazer o velho viajar de lua de mel, mesmo ele dizendo que não é necessário, pois sempre tem a viagem de família e amigos?

— Vou, ele não quer viajar sozinho comigo, pronto agora tenho como tirar ele daquela fazenda.

Alejandro pega a bolsa da mãe e os dois entram na empresa. Quando chegaram no andar, a direção Cassandra esperava por eles. Alejandro olhou para a irmã e fez um gesto para não falar nada.

— Oi mãezinha, bom dia. Temos uma reunião de limpa pauta, o pai vai participar por chamada de vídeo. — disse a jovem sorrindo e beijando a face da mãe.

Ecos de amorOnde histórias criam vida. Descubra agora