Capítulo 4

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Para VivitekilaRuffo


Ela se deitou, encolheu as pernas e sorria vendo ele tirar a roupa olhando fixamente para ela. Victoriano se deitou nu ao lado dela, dedicou um tempo tocando o corpo dela sem palavras somente com a ponta dos dedos como se desenhasse ela.

— Eu adoro quando faz isso, como se me desenhasse, seus dedos tocando minha pele. — falou calma de olhos fechados sentindo ele.

— Amo fazer isso, sentir sua pele sedosa nas pontas dos meus dedos, sentir o arrepios que eu provoco fazendo isso. — ele beija os lábios dela, depois o pescoço. — Seu perfume é meu vício, meu elixir da vida é seu amor, seu corpo. Quero amar você hoje, faz tempo que não fazemos amor, sinto falta do seu corpo vibrando.

— Ama nada, fica me deixando dormir sozinha... ahhh seu toque me excita, me deixa louca de prazer... faz tempo mesmo, nem me lembro a ultima vez. — ela riu e viu ele olhar para ela com um olhar matador e safado.

— Não lembra, então deixa eu fazer você ter um flashback daquela noite na fazenda, na sala de tv que ficamos só a gente depois que nossos filhos foram dormir. — Inês riu alto e segurou o rosto dele e o beijou com paixão.

Ele correspondeu ao beijo dela, suas cabeças giravam, suas línguas travavam uma batalha dentro de suas bocas. Quando o ar se fez necessário, eles pararam, juntando suas testas, mas logo Victoriano a beijou mais intensamente. Os corpos juntos ali na naquela cama macia depois de algum tempo sem ter aquele contato físico fez Inês vibrar, ficou toda arrepiada e ele percebeu.

Inês o beijou e o envolveu em seus braços, ele é grande, mas quando ela queria ele cabia exatamente dentro dos braços dela. Nus de frente um para o outro quase bailavam abraçados ao som de seus corpos roçando e seus coração batendo forte. Victoriano deslizou os lábios pelo rosto de Inês e logo os beijos trilhavam cada parte do corpo dela, Inês sentia as mãos dele em seu corpo, as curvas dela estavam o deixando mais excitado e desejoso dela.

Victoriano ficou entre as pernas dela, desceu para o pescoço, para o colo dela, que arfou sentindo a boca dele quente em seu corpo, quando ele beijou um a um dos seios dela, ela soltou um gemido de prazer, seu toque estava deixando ambos mais desejosos. Ele desceu os beijos na barriga dela, depois chegou a extensão de suas pernas, beijou a coxa dela mordiscando, soprou de leve a intimidade dela, que gemeu mais alto de prazer. Amar ela depois de tudo que passaram era como um bálsamo, sentir Inês gozando daquela maneira chamando seu nome e falando o quanto o amava era como tomar um elixir e ficar ébrio com ele. Quando sentiu Inês gemer mais intensa, Victoriano segurou a cintura dela e beijou com vontade, fazendo ela ter um prazer memorável. Ainda ofegante ela segurou a cabeça dele e fez Victoriano se levantar um pouco e o beijou nos lábios.

— Senti sua falta, meu amor, não se afaste mais de mim. — Inês falou beijando ele novamente.

— Não vou meu amor, minha esposa linda. — ele lentamente entrou nela, com calma, ternura, cuidado e amor. Aos poucos ambos iniciaram os movimentos, lento e prazeroso, quando Inês emitiu um gemido que o fez urrar de prazer.

Inês estava entregue naqueles braços que a rodeavam. Ela era pequena perto de Victoriano, ela estava ofegante e seu coração pulsava tanto que achou que iria sair do peito, ela percebeu que ele estava quieto demais. Inês abre os olhos e vê a face dele avermelhada, os olhos cristalizados e ela toca o rosto dele com as duas mãos.

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