OSCORP

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Lá estava eu, cobrindo as ruas desertas de Nova York com sangue, o mesmo sangue que usaram para fazer experiencias para a OSCORP.

A OSCORP é a maior empresa cientifica de Nova York, já solucionaram casos de doenças, traumas e até deficiências, tanto mental como física. Após a morte do terceiro dono da OSCORP depois de Norman e Harry Osborn, eles doaram o cargo para Frederick Manson. Quando Frederick assumiu o cargo, mandou parar com ajudas para hospitais, clinicas e até com o trabalho voluntário, pois Frederick buscava algo inovador, algo grande, algo sobrenatural. Foi quando começou a estudar alguns ocorridos de Nova York, principalmente os casos de Max Dillon que se acidentou nas áreas de eletricidade da OSCORP, transformando-se em Electro, e atacou a cidade. Harry Osborn que graças a doença herdada do pai, estava a beira da morte, quando decidiu tomar o veneno da aranha que Richard Parker estava desenvolvendo, e ajudou Electro a caçar o Homem-Aranha. Dr, Curt Connors estava desenvolvendo um jeito de regenerar partes do corpo humano com DNA de lagarto, o que acidentalmente fez com que se transformasse em um lagarto gigante colocando Nova York em perigo, e por último e não menos importante, ou talvez menos importante, Homem-Aranha. Manson queria saber como e por que do Aranha ser o que ele é, raciocinou que todos os outros casos deformaram o corpo do individuo mas, o Homem-Aranha saiu intacto; o que fez Manson querer captura-lo para estuda-lo.

Frederick em busca do Homem-Aranha, usou a OSCORP para refazer os casos, ele iria testar em todas as pessoas de Nova York até achar alguém que saísse ileso, que seria o Homem-Aranha. E então começou a realizar o seu plano, sequestrava jovens e mais jovens a procura do Aracnídeo. Como a OSCORP encobriu isso?
Simples, faziam parecer apenas acidentes, deixando cartas ou apenas sequestravam em silencio, mais tarde iriam achar um criminoso qualquer para culpar.

Isso parece ser muito amador, era o que eu achava antes de eles entrarem em meu quarto e me levarem e, para melhorar, acharam os arquivos da OSCORP que eu conseguia acessar, no meu computador, por isso sei de tanta coisa. Eles me obrigaram a gravar um vídeo para a minha família explicando o meu "desaparecimento".

"Mãe e Pai. Eu sei que planejavam mudar para Chicago ainda esse mês, mas como vocês já sabem eu recusei, e ainda recuso. Minha casa é aqui, tudo oque tenho esta aqui, não posso deixar isso. Me desculpem!"

Foi o que me mandaram dizer, depois me jogaram dentro de uma van, e na mesma hora cobriram o meu rosto com um pano preto, não consegui ver para onde estavam me levando. Depois de alguns minutos sentindo o carro andar, ele parou e, eles me tiraram a força do carro, andamos alguns metros e entramos em um elevador, depois que o elevador parou eles me colocaram em uma sala e tiraram o pano, a sala era inteira branca, havia um colchão branco em cima de uma cama de concreto, uma pia e uma privada. Me obrigaram a colocar uma camiseta e uma calça moletom branca, o sapato também era branco. Eu fiquei três horas seguidas naquela sala, eu gritava, tentava sair, chamava os guardas que me monitoravam e chorava, não sabia o que iam fazer comigo e também não sabia o que iam fazer com a minha família.

Quando finalmente alguém abriu a porta, a primeira coisa que vi foi uma mulher, ela não estava de uniforme nem nada, estava simplesmente com uma calça jeans, uma camiseta branca e um all*star branco, aparentava ter uns 26 anos. Foi ela que amarrou as minhas mãos, o pânico tomava conta de mim fazendo com que minha boca não abrisse, eu não conseguia dizer uma única palavra.

Eles colocaram o pano no meu rosto mais uma vez, andamos bastante antes de um dos guardas abrir a porta e, tirar o pano da minha cabeça. Era um laboratório misturado com um consultório medico, era um lugar extremamente iluminado,, havia uma maca no meio da sala, foi lá que tudo começou. Eles me deitaram na maca, e colocaram uma luz forte em meu rosto, que me cegava e a única coisa que um dos guardas me disse enquanto me amarrava foi:

- Ore.

- O que vão fazer comigo? - Disse com a voz tremula, eu estava assustada, com medo.

Os guardas se afastaram e um homem com o cabelo já grisalho com uma mascara branca, se aproximou, ele segurava uma siringa, azul era o líquido que havia dentro dela. Eu tentava me soltar, me debatia e finalmente consegui gritar, o grito saiu falhado, porém alto. Um guarda se assustou com o meu grito, então colocou algo parecido com uma fita na minha boca, só que mais forte, quanto mais o homem se aproximava mais eu me desesperava, eu gritava, mas graças a fita, a única coisa que saía eram gemidos desesperados. E então eles pararam, foi quando senti meu corpo enfraquecendo cada vez mais, o teto escureceu e uma dor de cabeça insuportável me atormentou, e instantes depois, ela era a única coisa que eu sentia; quando finalmente desmaiei.


Ravena (Irá mudar um pouco)Onde histórias criam vida. Descubra agora