Soulmates

Capítulo 6

Bora pra mais fofurice?

Atualização adiantada porque essa semana estou toda enrolada. Agora só final de semana que vem.

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Na manhã quando iriam sair, Bianca e Diego estavam sozinhos no quarto do rapaz. Erika, o marido e o irmão mais velho foram à comemoração pela manhã junto aos familiares de Amaury.

- Ai, Bia, me ajuda! – pedia tirando diversos cabides do guarda-roupa – Não sei qual escolher. – correu para o espelho do armário colocando uma camisa perfeitamente passada do cabide em seu tronco tentando visualizar se ela o valorizaria – Quero ficar bem bonitinho hoje.

Há quase meia hora estavam naquela inquietação. A garota se divertia deitada na cama com a ansiedade do irmão, quem não conseguia decidir qual roupa vestir.

- Vem cá, Di... – deitada de bruços, balançou as pernas sapeca – Por que está tão preocupado assim com a sua aparência, hein? Costumava ser mais autoconfiante.

- Ah... Nada de demais. – de pijamas, o guardou no lugar.

- Tem nada a ver com o convite feito pelo Amaury, não?

Apenas contara sobre isso pela insistência dela em perguntar se iria para a festividade, já que o caçula não sabia da festa e ninguém havia comentado.

- Nada disso, Bia... – deu de ombros e, apesar de estar de costas, quase pôde vê-la rolar os olhos em descrença – Só porque estou todo bobo com a presença do Amaury e dele mostrar se importar comigo ao ponto de me chamar pra ir com vocês, não significa que meu nervosismo seja por causa dele.

Rindo, saiu da cama para ir até o irmão. O levou para o colchão macio pelos braços, onde se deitaram lado a lado. A camisola rosa ficou no meio das coxas. Havia pura cumplicidade entre eles, então Diego confiava nela para revelar seus sentimentos.

- Está gostando dele, né? – murmurou cheia de curiosidade.

- Acho que eu sempre meio que gostei.

- Como assim?

- Antes de eu entrar no carro pra viajar, fui procurar pelo Amaury. Lembra?

- Hum hum.

- Eu... Eu dei um selinho nele antes de ir embora. E depois ele me beijou de verdade. – escondeu o rosto no travesseiro.

- Di! – usou um travesseiro para bater na barriga do rapaz – Por que nunca me contou?

- Eu era novinho. – ria completamente alegre – Nunca tinha contado isso pra ninguém.

Mordiscou o ombro magro dele.

- Podia ter me contado antes! – proferiu fazendo cosquinha no pescoço, lhe arrancando gritinhos brincalhões – Posso falar? – tomou um tom mais sério para prosseguir – Acho que ele não gosta de mulheres, não. Posso apostar que é como você.

- Será? – havia esperança nele.

- Sem dúvida. Ficou todo preocupado contigo. Me perguntou direto se estava melhor. Não era preocupação só de amizade, não. Garanto!

Virou de costas batendo palmas e balançando as pernas no ar em comemoração.

- Agora, vem. – se pôs de pé contente – Vamos escolher um roupa bem bonita pra você!

Amaury ignorou o frio na barriga quando, pela milésima vez, se lembrou da confirmação de Diego.