Capítulo 8

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Meta batida com sucesso!

Bora pro penúltimo capítulo.

Sabem confusão, dedo no cú e gritaria?

Pois é. xD

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Durante os 30 dias seguintes após o diálogo entre Diego e Gustavo, Amaury ficou à beira da loucura.

O problema não era o trabalho, questões familiares ou o casamento. A carreira havia decolado – com exceção das apresentações da peça porque, misteriosamente, todas as sessões haviam sido canceladas – , seus pais estavam em perfeita saúde e vivendo tranquilamente e Omar Carvarral não ultrapassava os limites e nem causava conflitos.

Diego Martins se personificara em seu carrasco particular.

O artista mudou drasticamente o comportamento. Não deixara de ser carinhoso ou de lhe dar a devida atenção. Simplesmente mostrava que Amaury não era o único homem em sua vida. O tratava como alguém que estaria lá, sim, mas não o priorizava como antes. Não escondia caso saísse com uma pessoa fazendo questão de postar nos status do Whatsapp seus encontros. Cada atualização lhe tirava as noites de sono, se martirizando sobre quem era sua companhia ou até onde chegaria a interação.

Devido à ansiedade gerada pela dúvida se Diego estaria beijando, tocando, sendo tocado ou, Deus o ajudasse, transando com outro, caminhava inquieto pela casa tentando focar em qualquer outra coisa. A angústia, o ciúme e o medo de perde-lo o corroíam no decorrer daquele tempo.

O ruivo, por outro lado, optara, sim, por agir como no passado antes de conhece-lo. Nada o prendia por ser solteiro e, embora os toques não fossem de quem realmente desejasse, eram agradáveis. Não se impedia de curtir boas horas na companhia de quem, de fato, se soltava consigo. Não ponderava numa dúvida interminável se o sentimento era recíproco ou se martirizava ao desejar atingir um objetivo inalcançável com eles.

Não eram a pessoa quem queria. Todavia, não lhe davam dúvidas, o tratavam bem e passavam ótimas horas juntos. Além de fazê-lo gozar – não da maneira tão potente quanto há meses atrás numa noite atípica em seu apartamento.


No dia do Sambay fora junto a Gustavo e Patrick, um dos amigos com quem costumava ficar.

Chegou depois de Amaury, quem levou Felipe.

- Certeza de que está bem? – Barsoli realmente estava preocupado com o amigo porque, apesar de disfarçar, demonstrava certo abatimento.

- Claro. – tomou a cerveja no copo.

- Pois não parece.

Replicaria com humor caso não visse o ruivo chegando. O semblante vacilou por descobrir no intervalo de três segundos que não estava sozinho.

Durante a estadia do rapaz amaldiçoou os outros dois porque, caso não fossem, certamente aproveitaria melhor da companhia de seu pequetito. Trocaram algumas carícias e se divertiram, de fato, mas também se posicionara num ponto estratégico longe das vistas dos fãs para flertar ou beijar Patrick, quem o abraçava constantemente.

A sua vontade era arrancá-lo dos braços do desconhecido. Como não faria isso sem provocar uma cena, se contentou em ingerir quantidades surpreendente de álcool tentando controlar o temperamento. Compreendendo a situação delicada e se surpreendendo pela mudança de postura do ruivo, Felipe procurava distraí-lo para dissipar o ciúme notório. Por instantes cogitou em jogar cerveja nele. Vai que, dessa maneira, focava a atenção em outra coisa ao invés de Diego, quem não facilitava em nada. Pelo contrário. Agia como se o outro não estivesse no evento enquanto Amaury se recusava em desgrudar os olhos dele.

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