Capítulo 2

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Oi, gente!

Estava planejando dessa fic ser menor, mas... Estou descobrindo que isso não vai rolar muito, não. 

Bora pra história!

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A festa de estreia da novela foi ótima.

Diego trajara um look feito por Larissa numa pegada despojada. Dançava, se divertia e ria com Amaury quem se tornara seu parceiro constante naquelas horas. Era uma ótima companhia e tinham uma curiosa interação por estarem tão à vontade na presença um do outro.

Por fim, foi sozinho pro lado de fora rapidamente para atender uma ligação de Lennon sobre um detalhe importante do show que faria em menos de quinze dias. Antes de retornar, ouviu seu nome ser pronunciado por um trio de mulheres da produção. De costas para si, não o viram.

- Ah, gente. Parem de rir. – a ruiva as repreendeu – O menino não tem culpa.

- Qual é, Renata? O garoto fica quase como um cachorrinho atrás do Amaury.

- Será que o Diego não percebe que o Amaury o está usando para angariar mais seguidores? É nítido. O Lorenzo só o chama pra gravar storys ou pedir pra ensinar a mexer no Instagram. – a loira deu um trago no cigarro.

- Espero que note logo porque é patético um menino tão talentoso se prestar a isso.

Não ficou por mais tempo. Adentrou no recinto em silêncio sem elas sequer imaginarem dele ouvir as palavras.

A conversa arruinou sua noite. Por minutos ficou calado sem interagir com mais ninguém enquanto refletia se era melhor ir embora dali por causa da informação. Apesar de conhece-lo superficialmente, a insinuação de Amaury apenas se aproximar de si para atingir unicamente um objetivo lhe incomodou mais do que deveria. Não era pra atingi-lo tanto, entretanto... Bem, também não era pra se encantar de imediato assim que o homem adentrou na sala onde o conheceu antes mesmo de sequer saber nome. Simplesmente aconteceu – e não poderia mudar isso.

Quando Amaury o avistou, logo percebeu a mudança da postura nele. Logo, não hesitou em se aproximar.

- Di, vem pra pista comigo. A galera está perguntando por você.

Controlou a vontade de rolar os olhos.

A galera estava perguntando por ele. Não Amaury. Havia uma forte diferença. É claro, o colega não contaria que ele, acima de todos, era quem desejava desfrutar mais da companhia do rapaz.

- Vou ficar por aqui. A bebida está batendo agora. Prefiro me recuperar. – mentiu sem encará-lo.

- Quer companhia?

- Não. Pode ir.

O moreno o encarou em silêncio por mais alguns instantes. Abriu a boca, nas no último segundo, decidiu se afastar - não sem antes tocar a ponta do nariz alvo com o indicador, um antigo hábito seu. O ato despertou algo em si o qual não soube identificar a emoção com exatidão.

Passou os minutos seguintes sem perde-lo de vista. Não saía do balcão onde o barman servia as bebidas e apenas tomava água com o olhar vago e os ombros caídos. Estava, sim, preocupado, mas não invadiria seu espaço.

Não demorou para Gualandi se acomodar ao lado de Diego. Rapidamente conseguiu lhe arrancar risos pelas piadas cujo intuito eram melhorar seu humor. O incentivou a acompanha-lo para dançar, bem distantes de onde Amaury estava.

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