Pilantra
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Pov Celine
Eu estava completamente perdida, não fazia a menor ideia do que vestir para a festa de hoje. O que era preocupante já que eu sempre sabia o que vestir, seria a última pessoa do mundo que não saberia o que usar em alguma ocasião.
Minha amiga e colega de quarto Madeline já estava quase pronta - pasme, com a roupa que eu escolhi pra ela - e de cara toda amarrada por eu ter meio que "obrigado" ela ir pra essa festa da faculdade.
— Ceci, se vc demorar mais um segundo encarando essas roupas, eu juro que tiro esse vestido ridículo e vou pra minha cama ler. — ela reclama.
— Você não vai tirar nada, eu já estou quase pronta. — pego o vestido vermelho e vou até o banheiro.
Dez minutos depois estávamos descendo até o meu carro para ir até a casa de Jona Camp – acho que esse é o nome dele. – como não sou eu que vou dirigir na volta sento no banco do motorista e dou partida.
Depois de uns quinze minutos entramos, tudo tremia por causa da musica super alta tocando, tínhamos parado o carro duas casas antes da do Jona então não tivemos que andar muito. Vou passando pelas pessoas dando – oi – a todos que encontrava no caminho até a cozinha.
Pego um copo vermelho, vou até a mesa de bebidas todas bem coloridas e algumas garrafas de água em um canto.
— Seu pai não gostaria de te ver nessa roupa, sabe disso né? — ouso ele dizer em meu ouvido.
— O que será que ele diria se visse o querido enteado querendo comer a filha dele? — fico de frente pra ele.
— Quem disse que eu quero te comer?
— Ninguém, só acho meio suspeito ficar olhando pela fresta da porta do meu quarto durante a noite, vc não acha?
— Também é bem suspeito te ouvir gemer o meu nome quando tá no quarto sozinha de madrugada, qual o problema? o Jaden não dá conta do recado?
Travo minha mandíbula tão forte que acho que vou quebrar meus dentes, porque ele tem que ser tão escroto?
— Foi o que eu pensei. — ele diz. — Quando precisar de alguém, pode me chamar, vc não precisa fazer tudo sozinha, little one.
Foi só quando vi ele indo embora que dei por mim de que não tinha respondido, ah mas ele ainda me paga!
[...]
A festa estava meio desanimada, foi quando eu decidi que essa noite seria inesquecível – não importava de que maneira fosse – fui até a caixa de som e coloquei na minha playlist.
Puxei Mady para dançar comigo sobrando somente nós duas na "pista" enquanto todos só assistiam inclusive ele que estava num canto encostado na parede com um copo na mão, olhando fixamente pra mim.
Era isso que eu queria, mas não retribui o olhar, ele não teria esse gostinho.
Vejo Mady ser puxada por um moreno tatuado, até um canto - já até sei onde essa história vai parar. - desvio meu olhar dela, para procurar pelo dele mas não encontro nada.
Dane-se – ele iria voltar, eu tinha certeza disso. – continuei dançando quando senti mãos firmes agarrarem meu quadril me colando junto ao seu corpo, seguindo cada movimento meu – eu sabia.
— Surpresa por eu estar aqui? — ele sussurra.
— Nenhum pouco... eu sabia que vc voltaria.
— Como tinha tanta certeza? — ele aperta mais a minha cintura.
— Vc está aqui, não está?
— Eu poderia estar com qualquer uma agora, em um quarto trancado fodendo gostoso ela...
— Mas eu não sou qualquer uma — rebolo. — e com certeza vc sabe disso, pq eu sou a única nessa sala que vc jamais tocou — me viro sussurrando em seu ouvido. — e é isso que te faz ser louco por mim.
Okay, isso até poderia ser a bebida falando
Vinnie pega minha mão me puxando até um cômodo vazio.
Ele me prende com um movimento rápido na porta a fechando logo em seguida, me beijando
E - que beijo gostoso...
Não sei se foi a bebida ou meu subconsciente falando mais alto, mas no momento eu não estava ligando muito para as consequências disso.
É claro que não foi a bebida...
Nós não paramos um segundo, nem mesmo para recuperar o fôlego, sua mão desce até a barra do meu vestido apertando a minha coxa e me dando impulso para entrelaçar as duas ao redor de sua cintura.
Ele caminha comigo até a cama que tinha ali, ficando por cima de mim agora passando os beijos para o meu pescoço e tórax.
— Jura para mim... — digo tirando sua camisa.
— Hã?... — ele não para, já tirando a parte de cima do meu vestido.
— Jura que o que vamos fazer aqui, vai ficar aqui, Vinnie. — arranho suas costas a medida que os beijos vão descendo.
— Juro que não vou contar. — ele olha para mim quando chega na barra da minha calcinha, deslizando o resto do vestido até o chão.
E então rapidamente eu troco as posições, fazendo ele ficar por baixo de mim, arranhando seu peitoral com as minhas unhas, sabendo que aquilo não sairia da noite para o dia.
Eu sorri, de um jeito totalmente sem vergonha.
E ele gostou disso, pq apertou a minha cintura com a mesma intensidade, me fazendo sentir também o quão animado ele já estava embaixo de mim.
Me aproximo beijando suavemente atrás da sua orelha e depois descendo o beijo assim como ele fez comigo.
— Vc é tão fraco... — provoco ele.
— Não sou eu que estou quebrando a promessa que fiz há um tempo atrás. — ele joga de volta.
— Não é pq eu te odeio, que eu não posso mais beijar a sua boca. — termino a frase mordiscando seu lábio inferior.
Logo em seguida me levanto da cama e começo a colocar o meu vestido rapidamente.
— Onde vc vai? — ele pergunta ainda de cueca.
— Achou mesmo que eu fosse transar com vc Hacker? — sorrio para ele maldosa e saio do quarto...