Caíque Lourenço esse é o nome dele (vcs devem estar me achando uma idiota, mas não, eu simplesmente me esqueci e olha que passamos praticamente o dia todo conversando e tem também aqueles olhos cor de mel tão lindos que chamam a atenção de todos) aceito o seu convite e ele me chama para dar uma passeada no shopping desço as escadas correndo para avisar minha mãe, não a encontrei em casa olho em tudo, até que reparo bem na geladeira e tinha um pequeno papal pendurado me aproximo e leio o bilhete:
querida em meio da novidade da escola esqueci de contar que consegui um novo emprego eeeba, tá parei, volto pelas 18:00 horas, se divirta (mas nem tanto assim brincadeira sei que vc tem bastante juízo para uma garotinha de 16 anos) e querida não se esqueça te amo.Mamãe.
Começo rir sozinha, até que me lembro subo novamente as escadas (aí sinceramente perdi uns 5 kg subindo e descendo tenho que ter uma conversa com minha mãe sobre um elevador). Chego no meu quarto e pego o celular que estava em cima da cama e repondo:
"- Posso ir sim! "
" - Que legal me passa o endereço da sua casa que eu passo aí para irmos junto " - admito que fico um pouco receosa em passar, mas passo mesmo assim, não sei mais eu confio de mais nele. - " - Daqui 30 minutos passo aí tudo bem?
" - Sim, estou te esperando!"
Termino de digitar e corro para o meu guarda roupa pego um vestido florido azul, uma sapatilha amarela, uma bolsa branca (foto na multimídia) arrumo meu cabelo em um coque desajeitado e passo uma maquiagem simples (nunca gostei de maquiagem muito exagerada), coloquei meu celular e dinheiro (sim, eu sou uma pessoa prevenida), dou uma última olhada no espelho antes de descer e está tudo no seu devido lugar; quando estou descendo as escadas a campainha toca termino de descer correndo, mas como eu disse no começo sou desastrada caio no último degrau e faço um barulho assustador.
- Tudo bem aí? - pergunta o Caíque mesmo estando com a porta ainda fechada.
- Esta sim! - está nada meu corpo foi de encontro com o chão. -.... já estou indo.
- Oii - digo abrindo a porta - quer entrar? - falo hipnotizada naqueles lindo olhos.
- Oi - ele fala passando as mãos nos cabelos lindos e perfeitos - não precisa, vamos? - ele continua me olhando só que desta vez com a mão esticada esperando que eu a pegasse.
- Sim! Vamos! - pego na sua mão e vou.
Assim que saímos na calçada solto da sua mão.
- Sabia que você está linda! - ele me diz olhando em meus olhos e qual foi a minha reação? Claro eu corei. Ele me viu um pouco corada e abriu mais um de seus milhares sorrisos (bom mais um pro livro: os sorrisos encantadores de Caíque Lourenço).
- Er... obrigada! O que nós vamos fazer no shopping? - inventei qualquer coisa para fugir daquele assunto.
- Que tal assistirmos um filme depois passamos na lanchonete? - ele responde e fica a espera de alguma resposta minha. Apenas balanço a cabeça em forma afirmativa.
(...) Adorei passar a tarde com o Caíque, não foi como se fossemos colegas de classe e sim como amigos e pude ver vários sorrisos dele somente em um dia, não sei porque gosto tanto dos seus sorrisos, seus olhos, seus cabelos e seu tudo, tudo que seja feito pelo Caíque eu acho lindo. E sobre hoje a tarde amei tudo menos o momento em que um menino gritou....
Flashbaker on:
- O filme foi muito bom! - eu digo na esperança de tirar o silêncio constrangedor.
- Também gostei! - ele diz indo em direção a lanchonete.
- Eu vou lá pegar meu pedido já volto. - digo indo em direção a fila.
- Não, pode procurar uma mesa e se sentar, eu te convidei eu pago.
- Não, sem problemas eu trouxe dinheiro.
- Elizabeth eu pago! - ele disse já convencido e vi que não ia poder mudar isso.
- O GATA ME CHAMA DE ESTADOS UNIDOS E ME USA!!! - gritou um garoto olhando para mim fiquei vermelhinha igual uma pimenta. Neste momento o Caíque saiu correndo atrás do idiota e eu comecei a rir fiquei mais vermelha ainda, só parei de rir quando o Caíque estava quase alcançando o idiota então sai correndo o mais rápido possível atrás de Caíque (parecia um trenzinho quem quer entrar é si vir) até que o Caíque diminuiu a velocidade e eu fui com tudo e Pá nós dois caímos no chão.
- Deixa Caíque não vale apena sermos expulsos do shopping por culpa dele. - então caímos na gargalhada outra vez.
Flashbaker off
Ainda não entendo porque ele ficou tão irritado assim.
-Filha cheguei. - gritou minha mãe. Desci as escadas correndo para lhe dar um abraço. - como foi a escola?
- No começo não tinha gostado até que uma garoto louco veio em minha direção com um skate e pá a gente caiu no chão, só que o dono do skate era mais legal que o próprio skate então acabei fazendo as pases com o mesmo e fiquei amiga do dono dele e hoje eu e ele fomos para o shopping.
- calma aí deixa eu ver se eu entendi um menino bateu com o skate em você. Mas você vez às pases com o menino e vocês hoje foram ao shopping.
- Não, eu fiz as pases com o skate.
- Aí Liza você é meio doída.
- Nossa mãe! Cadê o papai?
- ele não veio ainda do Rio pra cá só vai chegar daqui duas semanas, lembra?
- sim, tinha me esquecido.
Hoje acordei meio cedo de mais, então resolvi chegar mais cedo na escola .......
- CAÍQUE - gritei para ele me esperar, mas acho que ele não escutou -CAÍQUE - gritei mais uma vez ele parece ser surdo - CAÍQUE - mais uma tentativa em vão.
- Calma garota ele está muito longe, e sabia que são 6:30 da manhã e você está em uma escola. - adivinha quem disse isso, foi ele mesmo o garoto popular que me vez ganhar um novo amigo ontem.
- er.... Hum.... a.... er.... que... quem... é... Você....? - não saiu mais nada da minha boca eu simplesmente travei...
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Em busca do meu passado...
FantasiElizabeth, uma adolescente, não completara nem 2 meses que se mudara para São Paulo, um movimentado estado, veio do Rio de Janeiro, de uma cidadesinha do interior, a coisa que mais amava eram seus livros, gostava desde os livros de Romance e Fantasi...