3 † Heresia.

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OLÁ! Como estamos? Bem ou mal? 😁 Se estiverem bem, ótimo. Se estiverem mal, preparem-se para ficarem pior 🤔 porque esse capítulo vai fazer com que revejam tudo na história até agora 😁 vamos lá?

Vocês não estão batendo os desafios, infelizmente, mas eu não sou uma pessoa que desiste muito fácil - por isso estou aqui há tantos anos 😁 então eu tenho um outro desafio valendo o próximo capítulo: 210 votos e 1.200 comentários até amanhã, às 18h, horário em que normalmente atualizo minhas histórias. Será se conseguem dessa vez?

O escritório de Zade é de cair o queixo!

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O escritório de Zade é de cair o queixo!

Parece ter saído de um vídeo de algum corretor de imóveis de luxo. É um prédio de dois andares localizado em uma área luxuosa do centro empresarial de Moscou. Paredes feitas inteiramente de vidro temperado por fora, enquanto as internas foram pintadas com um tom de azul que você só encontra no céu ao final das tardes. A recepção é iluminada por painéis sutis de LED e decorada por um balcão de marfim e plantas diversas. Além de poltronas confortáveis, há duas prateleiras repletas de livros de literatura. Não revistas: clássicos da literatura antiga e moderna. Fico encantado já na entrada.

Ao subirmos o ramo de escadas cujos degraus parecem fazer parte da parede, chegamos na sala de espera do segundo andar. Novamente, a mesma estética da recepção, só que com mais livros do que posso contar. O piso de mármore marrom-claro reflete meu reflexo, algo que nunca havia visto na vida. Após a sala de espera, há um corredor amplo com certificados que Zade ganhou no decorrer de sua carreira e retratos onde aparece com o que parecem ser sócios. Em um deles, inclusive, está na companhia de Vladimir, sua esposa e outros professores.

Vladimir comenta sobre como ajudou Zade no início de sua carreira. Ele e mais um grupo de professores entraram como sócios em sua empresa. Conforme revelou detalhes, mais notei seu orgulho ao falar sobre Volkov. Ele realmente foi seu pupilo, então era como ver os resultados do seu próprio trabalho duro em cada tijolo daquele prédio.

Sinto que estou em uma excursão escolar, onde Vladimir é o guia e eu, junto dos outros três professores, somos os alunos cujos pais precisaram assinar uma permissão para estar aqui. Mesmo assim, não me incomodo. Está sendo um bom passeio até agora.

Chegamos na última porta do corredor. Vladimir empurra a maçaneta e nos convida a entrar. Lá dentro, está Zade, sentado do outro lado de seu gabinete, conversando com alguém pelo celular. Sua expressão é séria até notar nossa presença, então sorri minimamente, indicando que nos acomodemos nas poltronas do outro lado do amplo cômodo. Sento-me em uma próxima à parede vítrea, fascinado pela vista privilegiada que ele possui. Daqui é possível ver boa parte do bairro, inclusive o parque florestal coberto de névoa que fica a alguns quilômetros de distância.

Estamos no inverno e essa estação costuma ser um castigo na Rússia. Uma névoa densa recobre a cidade, um presságio de que em breve receberemos muita neve.

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