Capítulo 2

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Boa noite! 🥰

Agora, estamos com problemas

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Agora, estamos com problemas

E não acho que podemos solucioná-los

Você fez um corte profundo

E querida, agora temos uma rixa 🎶

Bad Blood - Taylor Swift

Alexander

Meu rosto ainda está enfiado em seu pescoço, seu corpo sob o meu. Sutilmente, aspiro seu perfume, que me lembra o verão, fresco com um toque doce, como uma flor desabrochando. O inverno sempre foi minha estação favorita, mas estou começando a achar que o verão tem seu charme, embora pudesse ocupar um corpo melhor que esse.

Não fui tão sutil quanto pensei. Ele afunda os dedos no meu peito, empurrando-me para o lado, com um resmungo áspero, como se eu fosse uma grande pedra em seu caminho.

— Magnus... Magnus... — gritos rompem o salão. Magnus se levanta num pulo. Apoio as mãos no chão e, lentamente, me sento, sentindo minhas costas estalarem no processo.

Magnus, então esse é o seu nome.

Engraçado, naquela noite tivemos uma longa troca de toques, muitos beijos e confidências, mas em nenhum momento pensamos em perguntar o nome um do outro. Era como se essa simples pergunta fosse desnecessária, um desperdício do pouco tempo que tínhamos. Fiquei curioso e passei meses anotando em um bloquinho de notas e pesquisando os significados de variados nomes que vinham à cabeça e que eu achava combinar com ele, em busca de alguma semelhança. Dante, 'constante e duradouro', definitivamente não, pelo pouco que ele me contou. Alaric, 'governante', também não, já que ele tem zero postura de líder. Apollo foi o que mais chegou perto — o deus do sol, que realmente o lembrava, quente e radiante, sua pele dourada é um acréscimo. Magnus não era nem próximo desses, mas ainda assim é um nome que combina com ele. Tão bonito e surpreendente quanto.

Uma moça se aproxima dele e apalpa seu corpo de cima a baixo, em busca de ferimentos. É óbvio que ele não tem nenhum — meu corpo o cobriu, não permitindo que isso acontecesse. Jogar-me sobre ele foi involuntário, no entanto. Não fiz porque era ele; eu protegeria qualquer pessoa em uma situação de perigo.

— Estou bem, Olívia — ele responde, ríspido. A moça alta, de longos cabelos loiros platinados e escorridos, se empertigou; sua expressão enrijeceu e tornou-se fria, inabalável, como uma estátua. Ela certamente ia dizer algo, mas parou quando todos se aproximaram.

— Mags, tudo bem? — Clary perguntou, analisando o irmão de cima a baixo. Izzy, atrás dela, com os braços cruzados e uma sobrancelha arqueada, me fulminava com o olhar. Senti que, a qualquer momento, eu poderia virar cinzas.

Nunca diga NuncaOnde histórias criam vida. Descubra agora