Capítulo 6

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Boa tarde!

Me perdoem o atraso, as coisas sairam do controle por esses dias. 

Não garanto mais que toda semana tenha capitulo novo, mas sempre terá atualização. 

 

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Estou procurando por um lugar

Tentando encontrar um rosto

Há alguém aqui

Que conheço?

Porque nada está dando certo

Está tudo uma bagunça

I'm With You — Avril Lavigne

Magnus

Estendo duas de notas de dois dólares a atendente que acaba de deixar meu latte fumegante sobre o balcão, assim que ela aceita, pego o copo descartável e praticamente enfio meu nariz dentro dele queimando a ponta com líquido quente. Fecho os olhos e suspiro, me deliciando com o cheirinho de cafeína. Quase gemo com a sensação e esqueço que estava em um lugar público, até que ele me lembra.

— O mesmo latte de sempre, com uma pitada de chocolate em pó? — Alec apoia o cotovelo no balcão com um sorriso travesso. Ele tirou o bonito moletom azul escuro que vestia, e está com uma jaqueta de couro preto estilo aviador, bem pertinente ao local em que estamos. Algo me diz que foi intencional.

Não que eu tenha reparado muito nele, mas ele é muito vaidoso. É perceptível no modo como seu cabelo sedoso brilha, sem dúvida ele os hidrata uma vez por semana com uma máscara capilar da melhor qualidade e muito específica pro seu tipo de cabelo. Os fios estão sempre espalhafatosos de um jeito calculadamente organizado, com uma única mecha caída sobre os olhos, que inconscientemente ele vez ou outra joga para trás, se misturando aos outros fios causando uma bagunça que o deixa extremamente charmoso.

— Com canela desta vez — respondo, torcendo para que ele não tenha notado que por um instante me distrai com sua aparência sofisticada e encantadora.

Me viro e vou em direção a praça de alimentação, a meta era ir em frente sem olhar para trás, porém não resisto, discretamente olho de soslaio por cima do ombro só pra confirmar se ele ainda está me olhando, óbvio que está. Aposto que ele esperava que eu fizesse exatamente isso, já que sorri largo com pura satisfação, ignorando completamente a atendente com o braço esticado tentando entregar seu pedido.

Meus braços se arrepiam, é frio, tomo um gole do café com leite quente para me aquecer.

Olho ao entorno em busca de uma mesa vazia, acho uma próximo à janela. Alguns metros a frente vejo Clary e Izzy sentadas em uma mesa com Holly, uma amiga da época da faculdade. Como sempre, Holly está com a expressão fechada, uma maquiagem pesada e escura para o horário, toda de preto, seu headset pendurado em seu pescoço que é quase um membro do seu corpo. Daqui consigo ouvir o chiado da batida de heavy metal estralando, me pergunto como ela não ficou surda ouvindo essa coisa.

Nunca diga NuncaOnde histórias criam vida. Descubra agora