Capítulo 48

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Chegando o fim.

Pov: Mirelle.

Terminei de trocar de roupa, agora estava usando uma calça de couro preta, uma blusa regata também preta, um colete a prova de balas e uma jaqueta de couro. Coloquei também uma bota.

Depois que saímos o ateliê, viemos direto para um dos galpão de armamento, iríamos atacar o esconderijo de Ezequiel ainda hoje. Já que ele estava pensando em fugir, mas comigo não teria nem chances.

Tínhamos revisado o plano, e meu irmão não estava concordando em ficar, assim como o Diego. Eles não queriam que eu fosse "sozinha". Sendo que Théo vai me acompanhar, não é desvalorizando eles, mas eu e Théo temos mais experiência em combate. E lá Diego vai ver a minha parte mais sombria possível.

— Fica. — pedi mais uma vez para o meu irmão. Ele me olhou negando com a cabeça.

— Não, você tem que para de se preocupar tanto comigo, eu sei me cuidar, e nada vai acontecer comigo. — tentou me acalmar.

Mas eu estava sentindo que alguma coisa errada ia acontecer, isso chegava a mim sufocar. Respirei fundo e tentei passar confiança.

Me afastei do meu irmão e comecei a conferir as armas, peguei duas facas, e as coloquei em lugares estratégicos, também peguei duas glock G25, peguei também quatro pentes.

Fui para as armas maiores, escolhi uma com mira, era um pouco pesada, mas perfeita. Conferi a trava, a mira, para ver se tava tudo ok. Peguei dois pentes dela.

Sai da sala de armamento e andei pelos corredores escuro até a sala de reunião, onde todos estavam reunidos. Todos os olhos vieram para mim. Eu me aproximei da mesa, e olhei para cada rosto ali conhecido.

— Bom, homens e mulheres, hoje chegou o dia de acabar com os nossos inimigos, e mostrar o porquê o não se deve mexer com a  gente. — fiz uma pausa. — Vamos entrar lar e fazer eles pagarem por ir contra as leis da nossa família. — todos deram um grito de confirmação. — Vamos fazer eles chorarem por piedade e depois...

— Vamos tirar deles. — completaram.

Abri um sorriso. Essa era a confiança que eu levava para o campo de guerra. Aquelas pessoas confiavam em mim para guia-los, e assim eu o faria.

— Ok, Jordan. — chamei um dos meus homens. — Repasse o plano, não quero que nenhum homem fique para trás. — deixei claro para todos eles.

Nos tínhamos um código de camaradas. Nenhum sai, sem que a equipe esteja completa. Não abandonar ninguém. Um por todos e todos por um. Até que a última bala seja atirada.

Em nenhum momento da reunião eu olhei para o meu irmão e para Diego. Me manteve atenta a tudo que Jordan falava. E depois que ele terminou, a gente fez uma oração.

Me Benze e sai, e todos vieram atrás, do lado de fora estava Marcélia com as minhas sobrinhas e com o Noah também. Cheguei perto deles e me abaixei dando um beijo no rosto de Noah.

— Volta para mim, mamãe. — falou tentando ser firme, ele era uma criança e estava tentando ser forte.

Dei um sorriso, e apertei a bochecha dele.

— Tudo bem querido, chorar também faz parte. — ele me deu um abraço, e eu retribui.

Me levantei e deixei que Diego se despedisse do seu filho, andei até a minha cunhada e dei um abraço nela

— Não se preocupe tanto assim com o Lucian. — olhei para ela, que tinha o resto recheado de preocupação. — Cuide em pegar aquele desgraçado. O seu irmão sabe se cuida. — afirmou mais para si do quê para mim. — Mas o traga se volta. — um pedido sincero.

Um Coração Perdido ( Concluída, Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora