Capítulo 5

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Ela me encarou e os dois policiais atras dela se entre olharam.

- Boa tarde, Senhor Marques – ela disse estraçalhando aquele silencio como se quebrasse um conjunto de pratos no chão.

- Boa tarde – sorri educadamente dando espaço para ela passar.

Ela parou ao meu lado enquanto os dois policiais iam até a recepcionista loira.

- As imagens da câmera ajudaram muito, obrigado pela colaboração.

- Se precisar de qualquer coisa, sabe onde me encontrar – seguro a porta do elevador que começo a fechar.

Alice estava linda, sua pele brilhava, um brilho de quem sabe que está fazendo o que sempre amou.

Ela sorriu e se juntou aos policiais.

Neste ponto ela já havia encontrado o corpo de Maura, mas ainda estava perdida com a falta de pistas, as imagens não tinha ajudado em nada, não tinha nada para ajudar.

Ela disse isso apenas para ter algo a comentar.

No dia seguinte que pediu as imagens das câmeras um vizinho reclamou do mau cheiro no apartamento ao lado. Logo que os policiais chegaram na casa eles chamam as forças de Crimes Especiais.

Não era a primeira vez de Alice em uma cena de crime, ela chegou ao prédio e Carlos já estava lá com um par de luvas extras nas mãos.

- Alice – ele disse em comprimento entregando as luvas brancas para ela.

Ela as vestiu e subiu as escadas.

- O marido estava na casa do vizinho, ele chegou aqui primeiro, quando abriu o apartamento ligou imediatamente para a polícia.

- Então o marido a encontrou? – Alice estava seguindo as poucas pistas que tinha sobre o desaparecimento de Maura, desde ela ser dada como desaparecida a dois dias.

Maura se tornou interessante quando Alice se reuniu com a equipe no dia seguinte a bebedeira.

Na sala de reunião a equipe de investigadores assistiam ao jornal que mostrava a frente do prédio onde Rebeca havia sido encontrada morta. Alice desligou a televisão e ficou parada olhando para equipe.

- Como já sabem, meu nome é Alice Sanches, sou a nova coordenadora de casos especiais – Alice cruzou ou braços e caminhou até o quadro branco que tinha s fotos de algumas cenas e corpos – hoje pela manhã pude analisar tudo o que temos sobre esses casos e a ligação entre eles. Acreditamos que tenha mais a ver com a imagem que o assassino tem sobre as vítimas.

Ela aponta o dedo indicador para a foto de algumas mulheres presa no quadro.

- Belinda, Jessica, Alessandra e a mais recente Rebeca, todas elas são um pouco parecidas, cabelos escuros, pouco abaixo dos ombros.

Alice pega uma pilha de pastas pardo e começa a distribuir entre a equipe. Mesmo momento Carlos entre na sala e sorri disfarçado, mas Alice o vê.

- Essas mulheres não foram violentadas sexualmente, nosso assassino não tem interesse em sexo, não foi encontrado nenhum traço pós sexo nelas, ou D.N.A. que não fossem delas.

O pessoal começam a folhear os arquivos dentro das pastas e cochichar entre eles.

- Separei algumas informações relevantes nos arquivos em suas mãos – ela pega uma pasta e segura no alto – nestes arquivos contém informações importante e todo o resto será considerado lixo.

Alice coloca a pasta na mesa na sua frente e volta a olhar para a equipe que começa a prestar atenção nela.

- Sabe o que liga todas essas mulheres a um único assassino? – Ela os encara, mas ninguém responde – Todas elas são deixadas sentadas uma cadeira confortável, como um quadro, um modelo a ser pintado, fotografado.

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