• Charles Leclerc • Baby Fever

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Era uma tarde ensolarada em Mônaco, o iate de Charles balançava suavemente nas águas cristalinas do Mediterrâneo, e você estava sentada na proa, conversando com Marta enquanto observava o mar azul se estender no horizonte. Riccardo estava mais ao fundo, conversando com Charles sobre as corridas recentes, enquanto a pequena Chiara, filha deles, brincava alegremente ao redor.

Marta sorriu e ajeitou os óculos de sol no rosto. "Parece que a Chiara encontrou um novo amigo hoje", ela comentou, olhando para frente. Seus olhos seguiram os movimentos da filha, que agora estava nos braços de Charles, gargalhando enquanto ele fazia sons engraçados, fingindo que ela estava voando como um avião.

Você riu junto, mas sentiu seu coração dar um salto estranho ao ver a cena. Charles segurava Chiara com tanta facilidade, o sorriso no rosto dele era genuíno e relaxado, algo que você raramente via em seu mundo sempre agitado e competitivo. Cada vez que ele fazia uma careta ou a fazia rir, você percebia algo crescer dentro de si. Ele parecia... mais atraente assim. A forma como segurava a bebê com tanto cuidado e carinho ativava algo em você. A febre de bebê, que você nunca havia sentido de forma tão intensa, começou a surgir. Além de tudo, ele estava incrivelmente sexy. Aquela visão, dele todo despreocupado, brincando com uma criança, fazia você sentir coisas que até então nunca havia imaginado.

"Ele fica bem com ela, né?" Marta comentou com um sorriso de lado, percebendo seu olhar.

Você piscou, voltando à conversa. "Sim... ele fica", murmurou, ainda hipnotizada pela cena. Marta deu uma risadinha e levantou as sobrancelhas de forma sugestiva, como se já soubesse exatamente o que você estava pensando.

As horas passaram rápido, entre conversas, risadas e um mergulho refrescante no mar. Riccardo e Marta se preparavam para partir, agradecendo o dia relaxante. Chiara já estava adormecida no colo de Riccardo, cansada de tanto brincar. Você e Charles os acompanharam até a saída do iate, se despedindo.

Assim que o casal foi embora, você se voltou para Charles, que estava recostado na balaustrada, admirando o pôr do sol que começava a colorir o céu. Ele te puxou para perto, passando os braços ao redor da sua cintura. O calor do corpo dele contra o seu era reconfortante e o silêncio confortável entre vocês fez seu coração bater mais forte.

"Você estava incrível com a Chiara hoje", você comentou, sua voz baixa, quase hesitante.

Charles sorriu, virando o rosto para te olhar. "Ela é uma fofura. Foi divertido", ele respondeu, casualmente, mas havia uma ternura em seus olhos que fez seu coração derreter ainda mais.

Você respirou fundo, sentindo aquele momento perfeito, o som suave das ondas contra o casco do barco e o calor do sol se pondo. Era agora ou nunca.

"Charles... você já pensou em... ter filhos?" Sua pergunta saiu hesitante, mas você precisava saber. A visão dele com Chiara não saía da sua cabeça, e uma parte de você não conseguia ignorar o desejo crescente de ver aquela cena se repetir, mas com uma criança de vocês.

Ele te olhou por um instante, claramente pego de surpresa pela pergunta. Os lábios dele se curvaram em um sorriso suave, e ele puxou você ainda mais para perto, até que seus corpos estivessem colados. "Eu penso sobre isso às vezes", ele confessou, sua voz baixa e cheia de carinho. "Mas... eu queria que fosse no momento certo. Com a pessoa certa."

Seu coração deu um salto. Ele passou uma mão carinhosa pelo seu rosto, os olhos fixos nos seus, como se estivesse vendo algo mais profundo ali. "E... eu acho que a pessoa certa está bem aqui comigo", ele murmurou, inclinando-se para beijar sua testa.

Seu corpo relaxou, sentindo todo o peso daquela confissão. Vocês ficaram em silêncio por mais alguns segundos, apenas aproveitando o momento.

"Então... talvez em breve?" você perguntou, um pouco mais corajosa agora, um sorriso provocador nos lábios.

Charles riu suavemente, beijando você mais uma vez. "Quem sabe?" ele respondeu com um brilho nos olhos. "Acho que não seria tão ruim."

Você sorriu, sentindo uma felicidade tranquila se espalhar pelo seu peito.

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