My Baby's Father - VegasPete ABO

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Vegas e Pete estavam vestidos com roupões sentados na cama comendo o que o alfa havia pedido para almoçarem, nunca tinham passado tanto tempo juntos e isso serviu para que eles pudessem se conhecer um pouco melhor para além dos conhecimentos corporais. Vegas descobriu as comidas favoritas de Pete, como ele era obcecado por arroz e por comidas picantes, como gostava de bebidas cítricas, sua sobremesa favorita era arroz doce com manga, também conversaram um pouco sobre a faculdade de Pete, como estava sendo caótico tendo que lidar com TCC e preparar uma coleção inteira de joias. Vegas ficou admirando Pete falar nas pausas entre uma garfada e outra, como ele era esforçado e gostava muito do que fazia. Vegas perguntou sobre o Black Pearl, e Pete pode falar um pouco sobre como começou lá, e não conseguiu esconder a felicidade que sentiu quando o ômega disse que a próxima apresentação dele provavelmente seria a última. Amava dançar, mas andava muito cansado e precisava de um tempo até todas essas coisas pendentes estarem sanadas.

Pete também ouviu Vegas falar pela primeira vez sobre si, e pode ver muita coisa por trás daquele alfa lúpus com a aura indestrutível. Ficou extremamente surpreso quando Vegas confessou que odiava pêssego e como o cheiro da fruta só era bom em Pete. Descobriu que Vegas gostava muito de ler apesar de não conseguir fazer uma boa leitura com tanta frequência, achou extremamente fofo saber que o alfa era pai de planta e que cuidar delas era um dos poucos hobbies que ainda conseguia fazer. Já sabia disso, mas pode confirmar que Vegas era mais caseiro e não gostava de frequentar lugares muito cheios, só fazia isso quando precisava beber ou pegar alguém. Essa última frase fez o ômega fechar a cara enciumado, mas Vegas fez questão de dizer que depois que o viu dançar pela primeira vez, nenhuma pessoa do universo era importante para ele. Isso deixou Pete comovido e ele teve que mudar o rumo da conversa ou acabaria chorando.

— Pra onde você pensa que vai? — Vegas perguntou, agarrando a cintura de Pete o impedindo de sair.

— Eu preciso pegar uma coisa na bolsa. Me solta, Vegas! Eu não vou fugir. — Pete disse sorrindo ao sentir o corpo do amado em cima do seu. — Tem comida na cama, a gente vai sujar tudo! Espera, é rapidinho.

Vegas finalmente soltou Pete, mas assim que o ômega levantou, sentiu um tapinha de leve em sua bunda. O alfa acompanhou com o olhar todo o trajeto de Pete, mas não conseguiu ver o que ele havia pegado dentro da bolsa, pois voltava com as mãos para trás.

— Que mistério todo é esse?

— Espera! Não me agarra! — Pete alertou ao se aproximar. — Deixa eu falar primeiro.

— Ah, então depois que você falar, eu posso te agarrar? — Vegas brincou.

— É sério!

— Tudo bem, pode falar.

— Já faz um tempo que eu queria falar com você sobre a gente. — Vegas afastou a bandeja de comida e Pete se sentou de frente para ele. Conseguia o sentir nervoso, o jeito como ele respirava e balançava a perna, estava deixando o próprio Vegas nervoso, coisa que não era fácil de acontecer. — Você sente que tem algo forte entre a gente?

— Claro, Pete, eu amo você mais que tudo nesse mundo. — Vegas se aproximou e beijou Pete mais uma vez.

— Isso, esse sentimento você não acha que é intenso demais?

— Pete? Eu não tô entendendo onde você quer chegar.

— Não! Não, me entenda mal. Eu quis dizer que ele sempre foi assim, muito. Intenso. Forte. Como se fosse...

— De outras vidas.

Pete sorriu, o amado havia entendido.

— Numa madrugada solitária eu tive um pequeno surto criativo e aí eu comecei a desenhar... — Pete trouxe para frente a mão que ainda estava nas costas. — E aí eu mandei fazer isso.