Capítulo 25: Sedução venenosa

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A noite chegou, e Mavi estava a caminho do apartamento de Luma, com uma mistura de ansiedade e expectativa borbulhando em seu peito. Ele sabia que tinha uma reunião importante pela manhã, mas o magnetismo de Luma era irresistível. Algo nela o atraía como uma mariposa em direção à chama, mesmo sabendo que poderia se queimar.

Quando Luma abriu a porta, Mavi foi imediatamente envolvido pelo perfume suave e inebriante que parecia emanar dela e preencher o ar ao redor. Seu sorriso era encantador, mas também havia algo predatório em seus olhos, algo que Mavi não conseguia identificar de imediato. Ela estava radiante, com um vestido justo e elegante que delineava suas curvas sem esforço, revelando o suficiente para ser provocante, mas sem perder a classe. Ela sabia o efeito que causava, e cada movimento parecia meticulosamente planejado para manter Mavi cativo.

“Entre, fique à vontade,” Luma disse, segurando a mão dele por um segundo a mais do que o necessário, seus dedos frios tocando a pele quente de Mavi. O gesto simples enviou um arrepio por sua espinha, acentuado pelo olhar que ela lançou enquanto fechava a porta atrás dele.

A mesa estava posta com elegância, duas taças de vinho vermelho esperando, e velas cintilavam suavemente, projetando sombras dançantes pelas paredes. O ambiente inteiro gritava intimidade.
O cheiro da comida era delicioso, mas o que chamou a atenção de Mavi foi o vinho. Os copos já estavam cheios, e a garrafa, quase pela metade. Ele hesitou por um momento, ciente de que precisava estar no seu melhor para a reunião no dia seguinte, mas Luma se adiantou, pegando um dos copos e o oferecendo.
a proximidade de Luma, a maneira como ela parecia dominar o ambiente, o fazia perder o foco.

“Vamos brindar a essa noite,” ela disse suavemente, seus olhos brilhando de maneira quase hipnótica.

Ele sorriu, tentando disfarçar a sensação de que algo não estava certo, mas aceitou mais uma vez. Eles jantaram, e Luma continuava a manter a conversa leve e divertida, mas sempre sutilmente reabastecendo o copo dele, enquanto ela própria bebia de forma moderada, mantendo-se totalmente consciente e no controle da situação.

“Você trabalha tanto, Mavi,” ela disse com um tom suave, quase de consolo, enquanto lhe entregava uma das taças. “Você precisa de uma pausa, de um momento para relaxar. Deixa que eu cuido disso para você esta noite.”

Seu tom era doce, mas carregado de algo mais profundo. Havia uma promessa implícita em suas palavras, uma sedução silenciosa que fazia com que Mavi, mesmo lutando contra sua consciência, se entregasse um pouco mais àquele momento. Ele aceitou a taça, sabendo que talvez não fosse uma boa ideia, mas, naquele instante, as regras e responsabilidades pareciam distantes. O magnetismo de Luma o atraía com uma força que ele não conseguia ignorar.

Com o passar das horas, Mavi começou a sentir o efeito do álcool. Sua cabeça estava leve, e suas preocupações com a reunião começaram a se dissipar, assim como sua percepção da passagem do tempo. Luma, percebendo isso, intensificou o jogo. Ela se aproximou mais, cruzando o limite de um simples flerte. Sua mão tocava a perna dele de forma sutil ,uma risada aqui, uma leve roçada de seus dedos no braço de Mavi ali e seus olhares eram profundos e envolventes, como se ela estivesse controlando cada movimento . Ela se inclinava para ele durante as conversas, seus lábios quase encostando na orelha dele quando sussurrava, deixando que seu hálito quente fizesse Mavi arrepiar.

“Você se lembra de Paris, Mavi?” Luma perguntou de repente, sua voz quase um sussurro.

Mavi, agora com os sentidos entorpecidos, assentiu lentamente. “Como poderia esquecer?”

“Você me fez tantas promessas naquela viagem…” Luma inclinou-se para ele, seus lábios quase roçando os dele. “Mas nunca as cumpriu, não é?”

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