5. Sonhos que se realizam 🌶️☢️

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Lá em cima, as horas pareciam não passar

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Lá em cima, as horas pareciam não passar. Mas a noite chegou, e com ela, desci degrau por degrau até os seus braços.

Você acordou assustado com o badalar das minhas asas. Sorriu assim que me viu, afastando as pernas junto aos seus lábios trêmulos.

Uma visão que me esquenta: o tecido vermelho revela o que, entre as coxas, sustenta. Ele se ergue, uma gota me convida a explorar. Mas esta noite, te ensinarei da minha forma. Como uma barata sabe amar.

vrrt vrrt

Agitei as asas novamente. Era este o meu convite sutil ao lhe dar as costas e prostrar-me ao chão. — Venha, meu Diego...prove-me. — O perfume que sentia exalava das glândulas abaixo das minhas asas.

Ele se infiltrava nas suas narinas, denso, quase sufocante, misturando-se ao gosto azedo que subia em sua garganta.

A dança das minhas asas continua, enquanto o desejo de ser tocado cresce. Meu abdômen se contrai, liberando a ereção que era impossível de se controlar.

Seus dedos grossos percorreram as minhas quitinas laterais, sua língua hesitou, mas rastejou entre as minhas asas. Envolvo meu edeago com as patas frontais, percorrendo as placas enrijecidas e lubrificadas por toda a extensão tubular.

— Vvrrsch...ahhrshhh...Diego...mais. — A saliva se adensa nas minhas costas, você estremece como eu. Mas o proibí de usar as mãos para se aliviar. Seu corpo é meu.

Você brinca ao redor das minhas glândulas com a ponta da língua. Sua mente turva, o ventre parece flutuar, enquanto uma onda de desconforto rasteja pela sua espinha.

Há algo errado, você não consegue afastar de sua mente, tampouco pode resistir... O espaço entre as suas coxas pinga.

— Ahhh...eu...eu preciso...me mastur... — E como um filhote teimoso levou as mãos aonde havia lhe proibido. Estava na metade do seu caminho quando me voltei contra ti.

— Não lhe ensinei a se comportar? Vrrt — Minhas patas rígidas te cercam, ganhei três dedos em cada uma delas para lhe manter deitado ao chão...

Minha mandíbula estava tão perto do teu rosto que nem um pensamento podia nos separar. Seus olhos se expandem e a barriga contrai.

— P-perdão, meu amor! — Em seguida acariciou as minhas presas, partindo os lábios e as pernas. Me convidou a entrar...enquanto tenta sugar a ponta da minha única antena.

— Diego...esta não podes arrancar....— Meu riso baixo foi um aviso. Me pressiono contra o seu corpo, deitando-me sobre você, movo o abdômen junto a ti.

Mas você se exaspera abaixo de mim, erguendo o quadril contra a minha haste tubular para se esfregar. Nossos corpos arqueiam-se em prazer, mesmo que sua mente gritasse por uma saída. O pensamento se dissolveu ao toque de minhas presas na lateral do seu pescoço.

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