"bad things happen to the people you love
and you'll find yourself praying up to heaven above
but honestly I never had much sympathy
'cause those bad things, I always saw them coming for me"
♫︎ Bad Things - Cults✞︎
- 22 . 07 . 662 -
Faltam 5 dias.Narrator's point of view
Era outro dia, João estava extremamente feliz por ter passado o último dia com Pedro. Ambos conseguiam se divertir ao mesmo tempo que conseguiam ter conversas profundas. Independente do que conversassem, a companhia um do outro sempre seria confortável.
Estando muito alegre e eufórico pelo acontecimento de ontem, Romania acaba cometendo um grande erro ao dirigir sua fala à Carlos.—Oi pai! Como foi seu dia? — Ele o pergunta com um sorriso no rosto.
—Não me chame de pai, você sabe muito bem que não é meu filho e que criei você e Isabela, por pena — Carlos responde, de maneira direta e rude. O garoto sente uma pontada em seu peito quando aquelas palavras saem da boca de seu criador, mesmo que sejam comuns no dia a dia.
—Me desculpe, sr. Carlos — O chama pelo nome, o que lhe dói, já que o considera como pai por ter lhe criado desde os 5 anos, quando encontrou Isabela, irmã de Jão que se mudou para outra vila após casar, e o mesmo, abandonados e com fome, na porta de sua Igreja. Tinham acabado de perder seus pais, e seus tios (pais de Giovanna) não tinham condições de os criar, por serem uma família extremamente pobre. Estavam sozinhos, até que Carlos os encontrou e se sensibilizou com a história das crianças, o que fez o homem resolver os “adotarem” e nos criar como “filhos”, algo que o próprio não os considera, por ser um padre fiel à sua religião.
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Giovanna ainda não havia conseguido vender todas as suas frutas, então pediu para João ajudar a vendê-las, pedido que, inicialmente, havia sido negado pelo mesmo, já que poderia lhe causar problemas. Porém, após muita insistência da prima, acabou cedendo o pedido, algo que poderia ocasionar grandes problemas em sua casa, já que convivia com um padre.
—Se Carlos que eu tô vendendo fruta e erva pra te ajudar a comprar a porra de um vestido, que ainda por cima é pra uma festa NA FLORESTA, eu tô MORTO — João diz à sua prima, que ri da situação
—Ele não vai descobrir! Agora vai e dá um jeito de pegar mais dessas belezinhas e vender isto logo! — Ela diz, em um tom irônico — Você irá encontrar mais dessas na cabana de Francine.
—Ok e...NA CABANA DE QUEM? — Ele diz, em choque com a ordem da prima. — Você tá louca? Todos da vila dizem que ela é uma bruxa que usa do sangue das virgens para rejuvenescer!
—E você acredita nestas palhaçadas que esse povo ignorante diz? Me poupe! — A baixinha diz. — Vá logo pegar essas frutas e deixe de ser amedrontado!
—Eu vou, mas, se eu não voltar, saiba que fui assassinado e a culpa é sua! — Dito isso, o maior vai em direção à floresta, onde se encontrava a cabana.
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Ao chegar lá, João se depara com Francine, sentada e com seus olhos fixos no chão de terra de sua cabana, balbuceando palavras como "ele chegou, o mal chegou sob as nossas costas, ele nos sucumbirá" repetidas vezes, o que assustou o garoto de grandes formas. Cautelosamente, o garoto pega as frutas penduradas em um galho da cabana e as coloca na cesta que sua prima lhe deu, saindo silenciosamente da mesma. Após tirar seus pés de lá, corre o mais rápido possível para chegar ao centro da vila novamente.
As primeiras pessoas nas quais João pensou em vender a mercadoria de sua prima e que não iriam lhe causar problemas, seriam seus amigos. Até porque alguns deles realmente eram clientes fiéis de Giovanna.
—Não acredito que o discípulo do padre está vendendo as famosas frutas do bosque!—Marília, amiga na qual eu estava tentando vender a mercadoria de minha prima, diz, soltando uma risada engraçada.
—Em minha defesa, eu fui obrigado pela Gio! Ela pediu minha ajuda para vender para conseguir comprar uma roupa nova e usá-la na festa de sexta, já que ela não tá com muita grana — Ele disse em resposta a fala de sua amiga
—Que graça, vendendo droga só pra ajudar a baixinha! Me dá umas 3 dessas frutas aí, vai.
—Pode deixar! — Responde sua amiga, lhe vendendo 3 frutas.
—Sabe, Jô, eu ando achando que tem algo muito estranho acontecendo com nossa vila, algo não está certo. — Marília diz à Jão, que logo se lembra da cena presenciada na cabana de Francine. — Desde a morte de Sara, coisas ruins andam acontecendo com quem nós amamos. Eu ando com medo.
—Sinceramente, também estou assustado com certos acontecimentos. Pedro me disse que os artesanatos de seu pai andam quebrando facilmente, plantações não estão crescendo, entre outros problemas... — Ele responde. — Nos encontramos rezando para o céu sobre, com a esperança de que tudo ficará bem.
Depois de uma breve conversa, os amigos se despedem, porém João leva a conversa junto de sua mente, preocupado com o que está por vir.
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Considerações Finais:
• que medu
• obrigada por ler!
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RELIGIÃO - pejão
FanfictionEm meados do século XVI, Pedro Tófani, filho de um mero camponês esforçado em vender seus artesanatos, começa a ter sentimentos diferentes por seu melhor amigo de infância, João Romania, "filho" adotivo do padre mais famoso da vila. Ambos possuem s...