Capítulo 27

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— Eu gostaria de alguns minutos para discutir o assunto com Nunew,— Zee disse atordoado um momento depois quando ele fez o seu melhor para não pegar Nunew nos braços e correr desta casa e desta conversa, de modo que não tivesse que enfrentar o fato de que estava prestes a perder o homem que amava para o seu irmão.

— Eu não acho que é sábio, — disse Lord Perdpiriyawong depois de uma pequena pausa.

— Apenas alguns minutos, Papa, — disse Nunew, fazendo de cada músculo em seu corpo tenso.

Apenas alguns minutos...

Isso é tudo que ia levar para rasgar seu coração para fora do peito.

— Muito bem, — disse Lord Perdpiriyawong rigidamente. — Estaremos esperando em meu escritório.

Zee acenou com a cabeça, mas não falou, com muito medo que ele dissesse algo que iria se arrepender mais tarde. Ele adoraria nada mais do que gritar com o homem, mas não iria, nem em um milhão de anos. Nunew nunca iria perdoá-lo, e embora estivesse fazendo seu melhor e resignar-se ao fato de que ele estava prestes a perdê-lo e provavelmente nunca o ver novamente, não queria que sua última lembrança fosse ele insultando seu pai.

Quando a porta se fechou com um clique suave, Zee abriu a boca para falar, mas percebeu que não sabia o que dizer. Como ele deveria competir com Mark? Ele era mais velho, tinha um título e uma reputação respeitável. Ele também seria capaz de dar-lhe a vida que Nunew merecia, que era dele por direito. Ficar com ele só o arrastaria para baixo, e ele o amava muito para fazer isso com ele.

Se Nunew quisesse salvar a si mesmo ao se casar com Mark, então ele permitiria isso. Ele iria assinar os documentos necessários para acabar com seu casamento e, em seguida, iria embora. Zee daria a ele as quarenta mil libras e seria feito com isso. Ele não queria o dinheiro, não precisava de um lembrete constante do que ele tinha perdido. Ele faria...

— Por que você está tirando a sua roupa? — Zee perguntou incapaz de esconder sua confusão até mesmo quando fez o seu melhor para não olhar para baixo e não conseguiu.... Cerca de cinco ou seis vezes.

— Temos apenas alguns minutos, — pensou Nunew, mas não tinha certeza, desde que toda a sua atenção estava em seu belo corpo enquanto Nunew se inclinou para o lado da cama e puxou a corda de seda que chama os criados.

— Huh? — Zee murmurou, lutando para se concentrar enquanto ele empurrou as capas de seu colo, revelando uma ereção bastante dolorosa.

— Perfeito, — Nunew suspirou quando ele jogou a perna por cima dele e montou seu colo.

— O que é perfeito? — Zee perguntou distraidamente, sibilando segundos mais tarde, quando a ponta do seu pênis roçava sua bunda.

Em vez de lhe responder, Nunew colocou uma mão em seu ombro e, com a outra mão, ele estendeu a mão entre eles e agarrou a sua ereção. Zee abriu a boca mais uma vez para perguntar o que ele estava fazendo, mas suas palavras escaparam em um gemido estrangulado quando ele rebolou em cima do seu pau.

Nunew lançou um gemido frustrado quando ele moveu seu pênis contra ele mais uma vez. Quando Nunew mexeu, roçando a ponta contra o sua entrada, Zee foi forçado a agarrar seus quadris e o manter imóvel para que ele pudesse se concentrar.

— Nunew,...

— Você vai me ajudar ou não?— Nunew perguntou, fazendo o seu melhor para tentar escapar de seu domínio.

— Ajudar com o quê? — Zee perguntou, resistindo à vontade de fechar os olhos e lamber os lábios.

— Colocar isso dentro de mim, — Nunew retrucou, soando frustrado e tão bonitinho que não podia deixar de sorrir até que suas palavras registraram em sua mente.

— O quê?

Nunew soltou um suspiro irritado, enquanto ele continuava a mexer, testando sua paciência e fazendo seu ansioso pau saltar.

— Olha, Zee, — disse Nunew, fazendo uma pausa para mordiscar o lábio inferior enquanto ele se movia em seu colo, — temos apenas alguns minutos para fazer isso, se nós estamos indo salvar esse casamento, então eu realmente aprecio um pouco de ajuda aqui.

— Você quer salvar o nosso casamento? — Zee perguntou, atordoado o bastante para apertar o controle sobre seus quadris para parar seus movimentos enlouquecedores e se concentrar no que ele estava dizendo.

Nunew deixou escapar um suspiro quando ele soltou o aperto que ele tinha em seu pênis e colocou os braços ao redor de seus ombros.

— Você realmente não achou que iria se livrar de mim tão facilmente, agora não é? — Nunew perguntou com um sorriso doce quando se inclinou para frente e levemente roçou os lábios contra os dele.

— Eu não posso dar-lhe as coisas que Mark pode lhe dar, — Zee se sentiu obrigado a apontar.

— E ele não pode me dar as coisas que você pode. Então, se você não se importa, eu realmente gostaria de consumar o casamento e acabar com a questão — disse Nunew, puxando para trás apenas o suficiente para que ele pudesse vê-lo sorrir enquanto ele provocativamente mexia em seu colo novamente.

Levou toda a força que Zee tinha para que ele ficasse quieto.

— Tem certeza? — Zee perguntou, de forma egoísta, não discutindo com ele ou apontando como muito melhor que ele estaria com Mark desde que ele era um bastardo egoísta.

— Sim, — Nunew disse, inclinando-se para beijá-lo novamente, mas ele tinha outros planos.

Nunew engoliu o suspiro de surpresa quando ele apertou seus braços nos quadris e deslocou-se para rolar por suas costas. Antes que as costas batessem no colchão macio, Zee estava dentro dele.

— Você me faz sentir tão bem, Atrevido,— Zee gemeu, puxando para trás rapidamente apenas deslizando lentamente, apreciando a forma como seu corpo revestia cada centímetro dele ao longo do caminho.

— Não pare, — disse Nunew, se esticando e fechando as mãos em seus cabelos e puxando-o para baixo para um beijo.

Zee estava disposto quando ele estendeu a mão e segurou a parte de trás do joelho dele e puxou a perna para cima, abrindo-o mais ampla permitindo assim que ele afundasse ainda mais dentro dele. Era o paraíso.

Foi um inferno.

— Temos que parar, — disse Zee, lutando para sair, mas parecia que ele não tinha mais controle de seu corpo.

— Não me faça te matar! — Nunew grunhiu contra seus lábios, fazendo-o gemer, mesmo enquanto ele gemia de frustração.

— Se nós não pararmos agora, os servos virão até nós, — disse Zee, na verdade não se importando se fosse pego fazendo amor, mas ele não queria embaraçar seu marido ou arriscar qualquer outra pessoa vendo o corpo bonito que foi feito apenas para os olhos dele.

— Ótimo, — disse Nunew, surpreendendo-o. 

— Ótimo? — Zee perguntou, inclinando-se para beijá-lo, simplesmente porque ele não se conteve.

— Porque eu pretendo mantê-lo, — disse Nunew contra os lábios dele, levando-o de surpresa.

— Tem certeza? — Zee perguntou, decidindo mais uma vez a não discutir com ele desde que ele não era um idiota. Realmente não havia necessidade de lembrar-lhe que Mark era, provavelmente, a melhor escolha. Ele descobriria eventualmente e no momento em que ele fizesse, seria tarde demais.

— Sim, — Nunew sussurrou, ofegando duro quando ele enrolou as pernas em volta dele e arqueou as costas para levá-lo mais profundo.

— Eu nunca vou deixar você ir, Atrevido,— Zee jurou contra seus lábios quando ele passou os braços em volta dele e puxou-o com força contra ele.

— Ótimo.

— Você precisa de ajuda para se vestir, meu – Oh, meu Deus! — Ele ouviu um grito da empregada segundos antes que a porta se fechasse.

— Eu acho que você está preso comigo, Sr. Panich, — disse Nunew, sorrindo contra os lábios e lhe dando outra escolha senão sorrir de volta.

— Eu acho que eu estou, Sr. Panich, — disse Zee, rindo, quando ele ouviu o barulho no corredor, garantindo que ninguém nunca ia ser capaz de levá-lo para longe dele.

Trégua - ZeeNunewOnde histórias criam vida. Descubra agora