Trégua - ZeeNunew

Capítulo 32

— Não se vire.

Nunew teve que morder o lábio para não rir quando ele ergueu os olhos da costura para compartilhar um olhar compreensivo com a Sra. Brown, que estava sentada no sofá em frente a ele, e parecendo bastante divertida com a mais recente tentativa de Zee para roubar um beijo embaixo do nariz da Sra. Brown.

— Vá embora, — Nunew sussurrou de volta, amando esse lado lúdico de seu marido.

Houve uma pequena pausa antes de Zee sussurrar de volta,

— Eu tenho algo para você. Nunew apostava que ele tinha.

— Estou ocupado, — Nunew sussurrou de volta, sem se preocupar em virar-se ou olhar pela janela uma vez que ele já sabia que Zee estava ajoelhado debaixo da janela e fora da vista.

Era a mesma forma que ele costumava atormentá-lo quando eram crianças e ele estava preso dentro de casa para completar seus estudos. Ele se esconderia debaixo da

janela aberta, provocando e brincando com ele até que Nunew finalmente tinha o suficiente e dizia alguma desculpa para que pudesse sair e bater os ouvidos do pequeno animal. Não que ele nunca iria admitir isso para ele, mas ele secretamente adorava quando ele interrompia suas aulas. Deu-lhe algo para olhar para frente todos os dias.

— Encontre-me fora em cinco minutos, Atrevido.

— Não, — Nunew disse, se divertindo muito para ceder tão facilmente.

Além disso, os beijos eram sempre muito melhores quando Nunew o fazia trabalhar por eles. Havia apenas algo sobre provocar e atormentar seu marido que trouxe um sorriso ao seu rosto. Todos os dias, Zee encontrava uma maneira de esgueirar-se para dentro da casa para roubar um beijo, fazendo o seu melhor para entrar e sair de casa sem a Sra. Brown descobrir.

Não que a Sra. Brown realmente se importava com o que os dois faziam. Ela achou a coisa toda divertida e parecia gostar de atormentar Zee quase tanto como Nunew gostava. Nunew também duvidou que Zee jamais fosse permitir que alguém o impedisse de roubar um beijo e estava fazendo tudo que podia para provocar um sorriso dele quando a maioria dos dias, Nunew mal tinha energia para fazer muito mais do que enrolar-se na cama e ler.

Nunew tinha apenas cinco meses de gravidez, mas ele sentia como se tivesse estado grávido para sempre. Seu apetite era quase tão grande quanto o do marido, o que realmente o assustava. Ele também se encontrou dormindo durante a maior parte do dia, tendo muito pouca energia para ser de muita ajuda. Se não tivesse sido pela Sra. Brown, a casa ainda iria parece que estava se deteriorando, os jardins ainda estariam cheios de ervas daninhas e duvidava que houvesse algo para comer desde que Nunew geralmente adormecia no meio de fazer os biscoitos.

Na verdade, ele estava apavorado. Entre os primeiros médicos com maus diagnósticos dele, o apetite e a exaustão intensa que não podia se livrar, ele não sabia o que pensar ou esperar desta gravidez. Todos os dias Nunew temia que não estivesse dando ao bebê comida suficiente, descansando o suficiente, ou uma centena de outras coisas que poderiam prejudicar o bebê, e todos os dias Zee fazia tudo o que podia para fazê-lo sorrir.

Zee sabia suas preocupações, havia consolado bastantes vezes ao longo do mês passado para saber que ele estava com medo de que estivesse prestes a perder seu bebê. Zee fez tudo o que podia para consolá-lo e tranquilizá-lo de que tudo ficaria bem e quando não podia, ele o segurava em seus braços enquanto ele chorava sem parar. Zee era o homem mais doce que ele já conheceu, e não podia imaginar o que ele tinha feito para merecer alguém como ele.

— Vamos lá, Nhu, você sabe que você quer, — Zee sussurrou provocando.

— Achei que você estava consertando o telhado dos Marshall hoje? — Disse Nunew, lembrando a ele que eram apenas duas horas da tarde. O fez se perguntar se ele tinha escapado do trabalho para roubar um beijo dele.