Capítulo 9

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Ele distraidamente esfregou a orelha enquanto cavalgavam pela cidade. Sua mãe e seu pai não poderiam dizer o suficientes de coisas agradáveis sobre Nunew. Ele queria vomitar. Mark parecia concordar com eles. Ele acenou com a cabeça muitas vezes e sorriu. Querido Deus, o homem estava gostando de seu pequeno Atrevido.

Mark e Nunew, a ideia era horrível. Tê-lo como cunhado iria levá-lo a beber. Pobre Mark, o maldito bastardo estaria preso com Nunew dia e noite. A ideia de Mark experimentando seu atrevido não era reconfortante. Seu atrevido? Ele não era nada seu. Isso não queria dizer que Zee queria que ele se juntasse à família, porque ele não queria e ele não iria. Ele tinha as futuras gerações de Panichs para se preocupar depois de tudo. Só porque a ideia dele com outro homem fazia seu sangue ferver não significava que ele estava com ciúmes. Exatamente o oposto, na verdade, não queria ver qualquer um amarrado com um homem tão horrível.

— O que está acontecendo? — Mark perguntou de repente, fazendo-o perceber que ele estava olhando para o irmão desde que tinham deixado o baile.

— Fogo! — Seu cocheiro gritou quando a carruagem veio a uma parada abrupta, sacudindo a todos.

— Harish, é a nossa casa, — gritou Dara.

— Bobagem, — Harish bufou quando ele inclinou-se para olhar para fora da pequena janela quadrada.

— É!

Zee já estava pulando para fora da carruagem e correndo antes que a última palavra estivesse fora da boca de seu pai. À frente dele Lord Perdpiriyawong e, caramba todos para o inferno, Nunew também estava correndo em direção ao grande incêndio.

Nunew parou na frente das empregadas chorando.

— Johnny está lá!

— Quem é Johnny? — Perguntou Nunew, recebendo a atenção da empregada mais próxima a ele.

— Ele é neto do cozinheiro, está visitando. Oh, ele é tão pequeno! — A empregada chorava, seu olhar horrorizado fixo na casa lentamente sendo consumida pelas chamas.

Nunew agarrou os ombros da empregada, ignorando a fumaça e chamas por um momento.

— Onde ele está?

— Na parte de trás! Na parte dos servos!

— Nunew, volte! — Seu pai gritou da fila de homens que tratavam os baldes de água.

— Tem certeza que ele não saiu? — Ele perguntou à empregada, ignorando as demandas de seu pai.

— Sim! Ele estava chorando quando eles me arrastaram para fora!

— Ok, a parte de trás você disse?

— Sim!

Nunew pegou um balde de passagem de água e derramou sobre ele mesmo.

— Meu senhor? — A empregada perguntou, surpreendida pelo comportamento estranho, mas Nunew já estava fora e correndo para a casa cheia de fumaça.

— Nunew!

— New!

Ele ignorou os gritos e apertou o xale molhado em sua boca para que pudesse respirar através da espessa fumaça. Nunew se abaixou e mudou-se para a frente. Seus olhos já estavam ardendo pelo tempo que ele levou até o degrau da frente, não tinha ideia de onde o fogo começou, mas tinha uma boa ideia que pudesse ter começado no segundo andar, uma vez que ele não viu qualquer sinal de chama através da espessa fumaça. As casas antigas como esta subiam rapidamente, uma vez que a chama pegou então ele sabia que não havia muito tempo para adivinhar. Ele mudou-se para a parte de trás da casa, saltando sobre escombros e evitando o teto desmoronando ao longo do caminho, enquanto rezava para que estivesse indo na direção certa.

Trégua - ZeeNunewOnde histórias criam vida. Descubra agora