Capítulo 6 - Novos Ventos

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Olá pessoal 

Queridos Leitores e Sixth guns 

Assim como prometido demorei, mas não abandonei essa fanfic e não vou parar de escrever com o the GazettE. 

Reita continuará fazendo parte das minhas histórias, assim como será para sempre um membro eterno da nossa banda favorita. Essa será minha maneira de preservar seu legado e manter sua memória viva entre nós.

Espero que curtam a continuação da história.

Boa leitura.

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"Calm down. come now, the cold resides with me.

I flee to, I flee to december underground."

O som abafado do telefone tocava novamente na pequena cabana de madeira, como uma presença incômoda que não conseguia ser ignorada. Era meu pai, pela quarta vez naquele dia, insistindo em saber quando voltaríamos.

Desde que chegamos aqui, a inquietação dele aumentava. Ele sabia que algo estava acontecendo, mas não tinha ideia da verdadeira razão pela qual precisávamos permanecer naquele lugar por mais tempo do que o combinado.

Eu atendi o telefone, sabendo que a conversa seria tensa. Ele não estava satisfeito, pois a situação não era favorável.

— Moshi-Moshi? — mal atendi, ele já começou a falar, sua voz carregada de frustração.

— Quando vocês voltam? Vocês disseram que seria só dois dias seguintes ao Natal! Já se passaram mais dias, e vocês continuam aí. O que está acontecendo? — Ele questionava com uma urgência que aumentava a cada ligação.

Olhei para vovó Ayumi, que estava sentada na poltrona próxima à lareira, seus olhos fechados, mas claramente atenta à conversa.

Os rapazes já tinham se recolhido ao quarto para se esquentar depois do encontro congelante com a youkai Uruha-san. O crepitar suave da lenha queimando contrastava com a tensão crescente do outro lado da linha.

— Otosan, ainda não sei ao certo quando voltaremos. Pode ser que fiquemos até depois do ano novo... — respondi, tentando manter a voz firme, mas sentindo o peso de tudo que estava acontecendo sobre meus ombros.

A insatisfação de meu pai estava claramente evidente.

— Vocês já passaram do prazo! Era para ser uma visita rápida à cabana, não para morar aí! Por que você precisa ficar tanto tempo? — ele continuou, agora claramente irritado.

Eu sabia que ele não entenderia a verdadeira razão. Não agora. Estávamos ali por uma razão importante. Não conseguia explicar a ele, mas estava envolvido em algo mais antigo e perigoso do que ele poderia imaginar.

— Otosan, a verdade é que... — hesitei, mas a voz da minha avó cortou-me, suavizando a atmosfera tensa que se formava.

Minha avó estendeu a mão, pedindo o telefone com um gesto sereno. Sem pensar duas vezes, entreguei o celular que ela deixou no viva-voz, aliviado por ter alguns momentos de respiro.

Ela sempre soube como lidar com meu pai e acalmar suas inquietações com palavras sábias, era o elo que mantinha a família conectada, e ele respeitava sua sabedoria, mesmo que às vezes não entendesse completamente suas ações.

— Não se preocupe, querido. Ficaremos aqui por mais alguns dias, talvez até depois do ano novo. Quero visitar o templo, e orar para as almas aflitas encontrarem seu descanso. — disse minha avó, sua voz calma e firme, dissipando, por ora, a tensão.

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⏰ Última atualização: Oct 03 ⏰

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