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oi gente 😃

primeiramente eu gostaria de me desculpar por não ter postado o capítulo na sexta-feira, eu ME ESQUECI TOTALMENTE KKKKKKKK

esse aqui tava no rascunho desde terça passada 😞

outros avisos:

eu fiz uma playlist pra fanfic antes mesmo de postar o primeiro capítulo e eu me esqueci de falar pra vocês 😞👎

não coloquei músicas muito agitadas, justamente para vcs escutarem enquanto leem

vou deixar o link no meu perfil, pq acho que colocando aqui, não dá pra acessar.

segundo aviso, acho que vou acabar a fanfic em breve, planejo postar só mais dois capítulos

porem, entretanto, todavia, se vocês quiserem, eu posso escrever mais um pouquinho (ou um poucão) depende da opinião de vocês!

boa leitura!

Em um fuso horário totalmente diferente, se encontrava Anne. Ela se cobrava demais, e sabia disso no momento em que foi direto para uma quadra de Basquete no centro da cidade, mesmo tendo acabado de sair de um treino da seleção de vôlei dos Países Baixos.

Utilizava a parte da cesta, tentando levantar a bola sem tocar duas vezes e na volta, treinava sua manchete.

Mesmo seu desempenho sendo ótimo nos treinos com as outras meninas da seleção, dia após dia, Anne ainda ia para a mesma quadra, no mesmo horário.

Suas colegas de equipe achavam que a capitã queria continuar melhorando, mesmo já sendo a melhor entre todas elas e acabavam não comentando umas com as outras sobre esse assunto e sempre ignoravam quando a mesma rejeitava caronas para casa.

Mas uma era diferente. Ela sabia exatamente o que estava acontecendo e que esses treinos em excesso eram só uma desculpa que a loira usava para espairecer a mente.

E essa "sabe-tudo" era Celeste Plak.

Plak sempre se importou muito com a capitã de sua equipe, e sempre a acompanhava após os treinos da seleção, mesmo com oposição da loira.

Sentava-se em um canto da quadra mais afastado de onde a ponteira ficava, sempre lendo bons livros de escritores russos e alemães que Anne nunca se interessou em saber quem eram.

Sempre observava de relance as jogadas da loira, e devolvia as bolas que a mesma não conseguia defender.

Voltavam para casa no mesmo silêncio da quadra, meio perturbador e incômodo, na visão de Plak.

Mas nesse dia, isso mudaria um pouco.

— Anne, já deu por hoje. — Celeste levantou do chão, limpando seu short e segurando a bola de vôlei, que outrora escapou da manchete de Anne, que resmungou ao ouvir a fala da mais nova. — Nem adianta vir com teimosia, você vai tomar esse Gatorade e nós vamos conversar.

— E se eu não quiser? — Anne questionou, bebendo de uma vez a bebida que Celeste lhe entregou.

— Não tem essa de querer, você precisa se abrir com alguém e eu sei que eu sou a pessoa ideal para te ouvir.

Anne não questionou a camisa 4 e apenas a seguiu até um banco, já fora da quadra. Ficou alguns minutos em silêncio, observando o céu estrelado, na esperança que Plak começasse a falar.

— Então, o que você vai fazer depois da VNL? — Plak finalmente falou, estava com a boca cheia e recebeu uma cara brava de Anne antes da resposta.

— Acredita que eu não sei? Ainda não olhei se tenho proposta de contrato de algum clube...

— Eu sei que você olhou e que não recebeu a proposta do clube que esperava. — Celeste pontuou, encarando a face indignada da loira.

— Por que você tem que me conhecer tão bem, hein?! — Fingiu estar brava, o que apenas gerou boas gargalhadas da morena. — Mas você está certa, não recebi proposta do Dentil.

— E as coisas com a Carol, como estão? — Celeste abriu o seu livro, fingindo não estar interessada na resposta da loira, o que gerou um bom tapa no seu braço. — Ai, Anne! Eu estava ouvindo, não precisava bater!

Anne soltou boas gargalhadas, e a morena acabou não resistindo e riu também. Após uns instantes em silêncio para se recuperarem das risadas, a loira começou: — A Carolzinha não me mandou nenhuma mensagem, nem ligou e nem tentou outras formas de contato. Acho que ela está namorando aquela amiga dela, a Pri.

— Discordo totalmente, se você não fosse um homem das cavernas e tivesse pelo menos uma rede social, notaria que elas só são boas amigas, assim como nós duas.

— Primeiramente, eu não sou um "homem das cavernas", e em segundo lugar, eu não me importo com o que a Carolina faz ou deixa de fazer. — Cruzou os braços emburrada e desviando o olhar de Plak.

— Se isso fosse verdade, você não iria vir aqui todas as noites usando a desculpa de "se cobrar demais". E nem adianta negar!

A loira passou alguns instantes observando as poucas pessoas que passavam por ali, logo sentiu seus olhos lacrimejarem.

— Celeste, eu sinto falta dela, dos abraços dela e de tudo dela, mas acho que ela nem se importa... Eu cansei de esperar por algo dela, mas nada chega... E, mesmo assim, eu não consigo parar de gostar dela.

— Tenho certeza que ela gosta de você e está esperando a forma certa de falar algo. Talvez ela pense o mesmo, já que você também não enviou nada, dona Anne.

— Em minha defesa, eu não tenho o número dela, mas ela tem o meu! — Ergueu as mãos, se rendendo.

— Poderia muito bem ter entrado em contato com ela de outra forma, dona Anne. Mas agora nós vamos esquecer esse assunto por um momento e você vai para casa tomar um bom banho e lavar essa roupa fedorenta!

Caminharam juntas até a casa da loira, entre risadas e conversar bobas sobre gostos em comum. Após ter certeza que Anne tomaria banho e comeria bem, Plak se dirigiu até sua casa, pensando em uma forma de ajudar sua amiga.

Passando por uma quadra de vôlei, próxima à sua casa, observou uma mulher loira jogando, com uma camisa do Brasil.

Automaticamente lembrou de Pri Daroit, a tal amiga super-mega-hiper próxima de Carol e que fazia Anne achar que a morena não a amava.

Talvez a loira pudesse lhe dar uma ajudinha.

Entrando em casa, a primeira coisa que fez foi enviar uma solicitação para a jogadora, assim, poderia conversar com a mesma e planejar um plano infalível para unir Carol e Anne novamente.

Love letters ♡ - BuijrolOnde histórias criam vida. Descubra agora