Extra - pt2

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Boa leitura, littles Witches
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Agatha soprou entre os lábios antes da língua percorrer com precisão, começando com leves toques da ponta, para então, sugar sua carne. O toque arrancou um gemido profundo de Rio, que imediatamente agarrou as mechas dos cabelos dela, buscando afirmar-se nela, sentir cada vez mais dela, entrelaçando os dedos e pressionando seu rosto contra si, o desejo queimando-a os sentidos. Harkness, por sua vez, gemeu junto, saboreando seu gosto com fervor, absorvendo o cheiro de sua pele, a textura de seus lábios ao serem sugados. Sua língua passeava de forma ágil e provocativa, beijando e chupando o clitóris com uma devoção que fora nutrida ao longo de séculos de convivência. Suas mãos agarravam com força as coxas da esposa, mantendo-a exatamente onde queria.

Rio, perdida no prazer, rebolava contra ela, tendo o corpo sentindo os primeiros espasmos e tremores por tamanho excitação. Seus gemidos entrecortados eram acompanhados do nome da esposa, sussurrado entre suspiros e ofegos. Ela olhou para baixo, os olhos ardendo de prazer, e encontrou o sorriso travesso de Agatha, que não parava. A língua dela se movia com habilidade, ora lambendo devagar, ora chupando o clitóris com força, para em seguida mordiscá-lo suavemente, levando-a para além de qualquer  limite do prazer.

As mãos de Harkness exploraram cada curva do corpo de Vidal, as que conhecia tão bem – cada, mínimo, detalhe. Apertara as nádegas com firmeza, erguendo os quadris da esposa em direção à sua boca. Ela se afundava ainda mais entre suas pernas, intensificando cada movimento, cada chupada, cada beijo.

Os gemidos altos de Rio se misturavam com risadas de puro prazer, enquanto espasmos tomavam conta de seu ventre, anunciando o ápice que se aproximava.

Com um movimento calculado, Agatha ergueu uma perna sobre o ombro. Seus lábios trilhavam beijos úmidos ao longo da pele, lentos e intensos, e a cada toque seus dedos encontrando o nervo mais sensível. Então, em um leve inclinar, o seio direito de Agatha roçou acima da buceta de Rio, e o contato foi o suficiente para fazer ambas gemerem. A pele melada com o líquido quente de sua esposa intensificava o atrito, enquanto os dedos de Agatha continuavam a explorar o clitóris pulsante com uma precisão que fazia Vidal contorcer-se abaixo dela.

Harkness sorriu para si mesma, erguendo-se sobre ela com uma graça controlada. Seus seios esfregavam-se na barriga, subindo lentamente, uma trilha de calor sendo deixada em seu caminho. Ela subiu até encontrar os seios da esposa, fazendo questão de esfregar o corpo no dela, até que seu joelho encontrou o lugar exato entre as pernas dela, pressionando contra a mão que ainda a masturbava.
Rio, em um estado de desejo absoluto, ofegava enquanto seus olhos eram tomados pelos mamilos da esposa, novamente e perigosamente perto de seu rosto. A vontade de consumir aquela carne, de tê-la por completo, a estava deixando à beira de um colapso. Seus sentidos estavam completamente turvos. E então, o inevitável aconteceu. — Diz que posso... Por favor... — Rio sussurrou, a voz rouca, quebrada pelo desejo desesperado. — Por favor, mea’mor... — O tom dela era um clamor meigo e arrastado, os olhos brilhando de súplica, faiscando de paixão.

Agatha, com um sorriso lento, inclinou-se um pouco mais, sua outra mão novamente firme no pulso dela, controlando seus movimentos. Cada centímetro de seu corpo vibrava com uma confiança inabalável, enquanto ela se posicionava de forma que o mamilo esquerdo estivesse exatamente sobre os lábios de Vidal. E como esperado, sem hesitação, ela o tomou, sugando-o com uma fome ardente, como se cada fibra de seu ser necessitasse daquele contato. O gemido que escapou de Harkness foi arrastado, profundo, enquanto ela sentia a língua de Rio chupando como se quisesse absorvê-la por inteiro, trabalhando com uma intensidade voraz, explorando cada pedaço de pele com uma necessidade tão antiga e familiar, como se estivessem revivendo todas as vezes que já haviam se devorado, — como tantas milhares de vezes já havia o feito. O corpo de Agatha se entregava ao prazer, seus olhos se fechando brevemente enquanto ela sentia a boca da esposa lhe sugando a carne com uma voracidade incontrolável. Mesmo com o êxtase, ela manteve o controle, esfregando três dedos sobre a buceta dela, aumentando a pressão e o ritmo, afundando-a ainda mais no ciclo de desejo que ambas compartilhavam.

Eternal Bonds | Agatha Harkness & Rio VidalOnde histórias criam vida. Descubra agora