04| Poder no coração das trevas. Um centro de segredos e mistérios

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Boa leitura, Little witches!
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A dupla, junto com Mendoza, ficou com dois outros policiais: Dixon e Cooper.

Rio olhou para eles e se perguntou sobre a extensão do feitiço de Wanda. Obviamente, Agnes foi um produto do feitiço, mas... Certamente nenhuma cidade precisava de um departamento de polícia tão grande e certamente as chances de cada policial ter um nome de policial estereotipado eram pequenas. Até onde o feitiço chegou apenas para manter Agnes seduzida pela fantasia?

Quando um terceiro policial, O'Reilly, entrou, Vidal revirou os olhos.

— A chave pertence a um Buick Special 1956. Um clássico. — Disse ele.

— Então? — perguntou, Agnes. — Não haverá muitos desses.

— Estamos rastreando todos eles agora, examinando registros e clubes de carros clássicos, como o Antique Automobile Club of America. Vai demorar um pouco.

Agnes suspirou e apontou com um dedo enluvado para o chaveiro, ele estava desbotado pela luz do sol e manchado pelos danos causados pela água.

— E isso?

O'Reilly clicou em uma tela para revelar uma projeção digital do chaveiro. Isso decidiu as coisas para o Rio - de jeito nenhum uma loja de polícia suburbana empoeirada e sonolenta teria esse tipo de tecnologia.

— Billy e Tommy. — Agnes respirou, lendo os nomes distorcidos. — Seus filhos?

Dixon acenou com a cabeça. — Presumivelmente.

— Ou. — murmurou Cooper. — ela tem dois namorados. — sorriu, seu rosto sardento e cabelos ruivos dando-lhe uma aparência calorosa e amigável.

Agnes franziu a testa e o ignorou. — Bem, temos muito o que fazer, senhores. Comece a pesquisar.

Mendoza acenou com a cabeça e os acompanhou para fora. — Estamos nisso, detetive.

O trio ficou do lado de fora da sala de evidências.

Enquanto o trio ficou do lado de fora da sala de evidências, Agnes e Rio permaneciam.

— Temos algumas pistas para perseguir. — Olhando para a parceira, ergueu as sobrancelhas em um jeito levemente aliviado. — Espero que dê em algo.

— Desculpe, detetive, mais uma coisa. — Mendoza proferiu, adentrando novamente na sala. — Hannah Drake ligou, ela está preocupada com sua amiga Sarah Proctor, que ela acha que pode ter desaparecido.

Agnes acenou com a cabeça. — Sim, mas já se passaram doze horas. Hannah é uma vizinha, não uma amiga íntima. — Tirou as luvas e as descartou.

— Com dois assassinatos em nossas mãos, detetive, pode valer a pena uma verificação anterior.

— Ela provavelmente está fora da cidade. Eu sugeriria setenta e duas horas, mas vou mandar alguém para uma verificação de bem-estar aos quarenta e oito.

— Eu estava pensando em vinte e quatro, considerando a situação.

Assentiu. — Sim, tudo bem.

Tendo ficado em silêncio monotonia absoluta por segundos, mas entre eles, Vidal sentiu o caos dentro dela e anunciou levianamente. — Eu a matei.

Agnes e Mendoza olharam-na rapidamente.

— Eu a matei. — repetiu, sentada na cadeira acolchoada com as pernas cruzadas. — Fui até a casa dela, entrei pela porta dos fundos, entrei na sala de estar dela e a sequestrei. Então, eu a matei.

Eternal Bonds | Agatha Harkness & Rio VidalOnde histórias criam vida. Descubra agora