| Capítulo 4: Xeque-mate: O Rei é Encurralado. |

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As galáxias estavam em caos, as torres caíram, os deuses que sustentavam o poder de Maerd foram desmantelados ou forçados a recuar, Breno, exausto e ferido, sabia que a jogada final se aproximava, no tabuleiro cósmico, restavam poucas peças, mas cada movimento agora era crítico, ele se preparava para sua última jogada, sentindo o peso de todas as batalhas que havia enfrentado, seus aliados mortos, os sacrifícios feitos, tudo culminava nesse momento.

Breno estava prestes a se teletransportar para o próximo passo de seu plano, quando o tabuleiro deixou de ser uma metáfora e se tornou realidade, ele não estava mais em uma galáxia distante ou sabotando templos divinos, ele estava em um vasto campo branco, onde o tabuleiro de xadrez cósmico se estendia até o horizonte, e no centro estava Maerd.

Local: O Tabuleiro Cósmico Real.

Breno não conseguia mover um músculo, ele olhava ao redor, o corpo paralisado pela presença esmagadora de Maerd, que estava sentada calmamente ao lado de uma mesa de xadrez, como se nada mais importasse além do jogo que haviam jogado, seus olhos brilharam quando ela percebeu sua presença.

Maerd -Você jogou bem, mortal, movimentou-se como um verdadeiro estrategista, mas eu avisei... no final, é sempre o rei que cai.

Maerd começou a se desfazer, sua forma imponente se desvanecendo como névoa ao vento, o que emergiu foi uma figura inesperada, uma mulher, de beleza etérea e ao mesmo tempo aterrorizante, ela se aproximou de Breno, que ainda não podia se mover, e ...

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Maerd começou a se desfazer, sua forma imponente se desvanecendo como névoa ao vento, o que emergiu foi uma figura inesperada, uma mulher, de beleza etérea e ao mesmo tempo aterrorizante, ela se aproximou de Breno, que ainda não podia se mover, e sussurrou em seu ouvido.

Maerd -Você perdeu.

Breno tentou resistir, mas seu corpo não respondia, ele sabia que algo estava errado, Maerd caminhou de volta até a mesa de xadrez, onde restava apenas uma última jogada, com um movimento lento e deliberado, ela colocou sua peça final.

Maerd -Xeque-mate.

Breno sentiu uma dor aguda atravessar seu corpo, ele foi brutalmente partido ao meio, sangue jorrando enquanto ele caía no chão, seus olhos ainda fixos na figura de Maerd que ria em triunfo, seu corpo estremeceu enquanto a vida se esvaía, mas havia algo mais que ele ainda precisava dizer.

Breno -A... troca... está completa.

A voz de Breno era fraca, mas o suficiente para alcançar Maerd, ela parou de rir, a curiosidade em seu olhar substituída por uma sombra de dúvida.

Maerd -O que você disse?

Breno -Eu... estava destruindo... os deuses, sabotando-os... mas também... preparando a única coisa... que pode te derrotar.

A dor era insuportável, mas Breno sabia que esse era o fim para ele, sua imortalidade, garantida pela Morte, não podia salvá-lo dessa vez, o sangue que se acumulava ao seu redor era o preço que ele pagava, mas o sorriso fraco em seu rosto dizia tudo o que ele precisava, a jogada final não era dele, ela nunca foi.

Breno morreu ali, no tabuleiro de xadrez, mas sua morte não foi em vão.

Local: O Tabuleiro Cósmico, pós-morte de Breno.

O silêncio tomou conta do tabuleiro, Maerd olhou ao redor, ainda sentindo a presença de algo além, uma sombra se formou ao lado da mesa de xadrez, uma presença antiga, maior e mais ameaçadora do que Maerd jamais poderia imaginar, a forma imponente de The Infinite emergiu das sombras, sua aparência dominando o espaço, o supremo que todos acreditavam estar morto agora estava diante dela.

Maerd -Impossível... você foi destruído!

The Infinite sorriu, um sorriso que era ao mesmo tempo sereno e cruel, ele caminhou até o tabuleiro de xadrez, olhando para as peças com desdém, seus olhos então se voltaram para Maerd, que começava a recuar.

The Infinite -Ah, Maerd... sempre tão certa de sua vitória, mas parece que você esqueceu uma lição importante: o jogo nunca termina até que a última peça caia.

Em um movimento súbito, The Infinite partiu Maerd ao meio com uma brutalidade sem precedentes, o corpo dela foi dilacerado em uma explosão de energia, seu grito de desespero ecoando por todo o cosmos, a última visão de Maerd foi o rosto de The Infinite, zombando de sua derrota iminente.

The Infinite -Xeque-mate, minha querida.

A risada fria de The Infinite ecoou no vazio, enquanto ele observava os restos de Maerd se dissiparem na vastidão do universo, o tabuleiro de xadrez, agora sem peças, se desfez em pó, deixando apenas o supremo e o corpo inerte de Breno.

The Infinite olhou para o corpo de Breno, por um breve momento, houve um silêncio pesado, mas ele apenas sorriu, o sacrifício de Breno não foi esquecido, mas o jogo agora estava nas mãos de outra entidade.

The Infinite -Descanse, mortal, você fez sua parte, agora, a ficção está nas minhas mãos novamente.

Com isso, The Infinite se dissipou, desaparecendo tão rapidamente quanto havia surgido, deixando o universo e a ficção livre da tirania de Maerd, o tabuleiro estava vazio, e a partida, finalmente, encerrada.

Fim do Capítulo 4 de E se eu tivesse poder? VII: Blood War, último capítulo.

E se eu tivesse poder? VII: Blood WarOnde histórias criam vida. Descubra agora