DUAS METADES - NEWGHLAN

Vinho, champanhe e amigos

– Com meu chá! – ela fez uma expressão angelical mas ao mesmo tempo indecente.

– Sabe que eu aprecio um bom chá. – Luke provocou. Levou suas mãos à nuca de Nicola, apertando-a. – Sou um orgulho para meu país.

Nicola sentiu seu corpo arder à medida em que Luke apertava os cabelos da sua nuca.

– Você é um inglês maravilhoso. – ela quase gemeu ao falar. 

– Eu sou? – ele puxou mais, fazendo Nicola arquear a cabeça, dando a Luke acesso livre ao pescoço dela.

– Sim… – Nicola arfou quando Luke beijou seu pescoço, dando uma leve mordida. – Muito mesmo. 

– Vem. – a ordem saiu grave, fazendo Nicola sentir suas pernas como gelatinas. Ela sempre tinha a sensação que se esquecia como andava cada vez que Luke lhe dava uma ordem. Ela apenas o seguiu em direção ao quarto ansiosa pelo que viria a seguir, mesmo que já soubesse exatamente o que aconteceria.
Luke a segurou nos ombros, fazendo-a parar. Ele caminhou para frente dela e sentou na beirada da cama.

– Eu sou louco por você. – ele disse. Nicola fez menção de ir até ele. – Pare! – Nicola parou no instante que a ordem deixou os lábios de Luke, ela sentiu seu corpo esquentar como uma fornalha e sua calcinha já estava em um estado deplorável e humilhante — como poderia uma simples palavra fazê-la derreter daquela maneira. – Tire sua roupa.

Ela abaixou os olhos para a blusa, para retirá-la.

– Olha para mim. – Luke rugiu. – Quero que olhe para mim enquanto tira.

Nicola engoliu seco. E obedeceu.

Quando retirou a blusa, deu a Luke a visão de uma lingerie preta e de renda. Luke salivou com a visão. Nicola não quebrava o contato visual, fazendo-a ficar cada vez mais excitada. Ela sentia-se uma verdadeira deusa aos olhos dele, ela abriu o zíper da calça de alfaiataria e deixou a peça deslizar para o chão, revelando a parte de baixo da lingerie.

– Deusa… – Luke murmurou entre dentes. Nicola levou as mãos para retirar o sutiã mas foi impedida: – Não! Vem aqui, loba. – Nicola tremeu com a voz de Luke. Quando estava prestes a encostar nele, Luke a puxou firme pela cintura colando seu corpo no dele. – Você é tão linda. – ele cheirava o corpo dela, como um viciado em abstinência. – Tão maravilhosa, gostosa e minha. – ele mordiscou o mamilo por cima da renda, arrancando um gemido contido de Nicola. – É minha.

– Sua… Toda sua.

– É claro que é. – ele massageou os seus seios fartos fazendo Nicola choramingar. – Deita. – Luke ditou e se levantou. Nicola subiu na cama e deitou na direção dele. – Abre as pernas, loba. – Nicola sentia que entraria em combustão a qualquer momento, o desejo invadindo seu subconsciente fazendo-a desejar Luke desesperadamente. Quando ela obedeceu ao comando, Luke tremeu — a visão de sua ninfa, obediente e deliciosa — deixava-o a ponto de explodir. 

Luke lentamente tirou sua blusa, dando a Nicola a visão do seu corpo — as partes esculpidas pelo próprio diabo — o abdômen definido, ela sentiu vontade de lamber. Luke abriu a calça e deixou-a cair. Nicola observava as coxas torneadas e o volume em sua cueca.

– Quero que você afaste sua calcinha, amor… – Luke sussurrou fazendo Nicola arrepiar com o comando. – Isso. – Luke gemeu. – Toque-se.

Nicola gemeu quando seus dedos tocaram sua própria intimidade, úmida e quente. 

– Que visão maravilhosa loba, continue. – Luke assistia com um crescente tesão Nicola dedilhando sua vagina. – Olhe para mim, Loba. – ele advertiu. Quando Nicola abriu os olhos para encará-lo, ela viu Luke nu, se tocando, olhando diretamente para ela. Ela gemeu.