DUAS METADES - NEWGHLAN

Passagem de tempo

Nicola foi tirada de seu sono pelos beijos molhados de Luke por todo o rosto e pescoço, a língua quente deslizava com facilidade pela pele macia, fazendo Nicola despertar totalmente.

– Luke… – ela tentou sair debaixo dele, uma tentativa falha. Luke habilmente tirou a camisa dele que ela usava deixando-a só de calcinha. – Amor…

– Estou me lembrando de você usando essa boquinha linda para me provocar… – Luke sussurrou. – Você se lembra?

– Amor…

– Sim?

– O que você vai fazer?

– Castigar você. 

– Luke.

– Você se lembra?

– Sim…

– Ótimo. – Luke desceu seus beijos para os seios de Nicola, mas os beijos foram substituídos por mordidas, fazendo ela gemer mais alto do que deveria levando em consideração onde estava.

– Os seus pais vão ouvir amor… – Nicola se encontrava desesperada, ela sentia todo seu corpo excitado, esperando por mais, que ela sabia que viria, mas, se os sogros ouvissem o que eles estavam fazendo — ela não queria nem imaginar. 

– Só depende de você, loba. – Luke estava a centímetros de sua intimidade, o calor que saia de sua boca provocou a contração de sua vagina. – E se eles nos ouvirem, eu castigo você. – Nicola soltou um pequeno grito quando Luke deixou uma mordida em seu monte de vênus por cima da calcinha.

Luke se deliciava com a visão de Nicola toda aberta para ele, a adrenalina e o tesão falando mais alto que o medo de ser ouvida. Luke a enxergava de tantas maneiras, e agora ela era como Hedonê, uma deusa do prazer, filha de Eros e Psiquê. Ela era quente, sensual, deliciosa e o melhor, era dele e completamente maluca como ele. Luke saiu da cama apenas para puxar Nic para a beirada da cama, arrancou a calcinha dela como um leão devorador.

– Não grita. – ele grunhiu. Se abaixou ficando outra vez próximo a intimidade de Nicola, agora sem nenhuma proteção, brilhava pela umidade, clamando por atenção. Luke a beijou, fazendo Nicola arquear. Ela mordia os lábios com certa força, para conter os gemidos cada vez mais impossíveis, Luke se afastou, arrancando dela um lamúrio de frustração. Luke então introduziu dois dedos nela, fazendo-a outra vez arquear e morder ainda mais os lábios, Luke observava como inútilmente ela tentar abafar seus gritos. Luke fazia movimentos suaves de vai e vem, deixando Nicola cada vez mais entregue, ele então a mordeu. Nicola gritou surpresa e sentou rapidamente.

– Filho da puta. – ela sussurrou. Luke sorriu tão diabólico que o próprio lúcifer ajoelharia perante ele. Luke levou a mão para o pescoço de Nicola, fazendo uma pressão sutil.

– Calada. – ele rosnou. – Ou sem orgasmos para você. 

Nicola assentiu totalmente entregue para ele, Luke conhecia seus limites, e principalmente a falta de limites relacionado a até onde ele poderia ir no sexo, ela estava sempre abertas a coisas novas. Luke empurrou Nicola em direção ao colchão e outra vez a penetrou com dois dedos, arrancando dela um melodioso gemido satisfeito, ele se aproximou outra vez da bunda dela e mordeu, outra vez. Nicola levou a mão à boca, para conter um grito que saíra. Luke sorriu contra a pele quente e macia, deixando outra mordida no local. Luke voltou para o vale da intimidade de Nicola, lambendo do início ao final, deixando-a ainda mais excitada.

– Luke… 

– Sim amor.

– Por favor…

– Gosto quando você implora, loba. – Luke parecia um animal aprisionado, faminto e sua presa estava ali, chamando por ele, implorando por ele. Luke então se levantou o suficiente para encaixar sua intimidade com a de Nicola e a penetrou, de uma só vez. Arrancando um lamento de prazer dos dois. Luke investia forte contra Nicola, fazendo-a chacoalhar e gemer alucinada, ela pegou a mão de Luke posicionou em seu próprio pescoço, ele sorriu e apertou, deixando-a ainda mais vermelha e acesa, pedindo por mais. Luke arremetia contra ela cada vez mais rápido, levando ambos ao ápice, um orgasmo tão poderoso que os deixou sem ar, os corpos tremendo, exaustos e saciados. Luke deitou sobre ela, que o abraçou.