Nicola Mary Coulghan

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Luke tinha um intenso brilho nos olhos enquanto observava e ouvia atentamente Nicola falar sobre o quão estava feliz pelo fim da temporada, mas também muito saudosa por tudo que tinham vivenciado juntos até aquele momento. Estavam a algum tempo ali no restaurante, agora, apenas curtindo a companhia um do outro, já haviam pedido duas sobremesas e estavam na segunda garrafa de vinho, na verdade não queriam que a noite terminasse, não ainda. Luke e Nicola sorriam o tempo inteiro, fazendo piadas sobre tudo, conversavam sobre vários assuntos ao mesmo tempo, os assuntos variavam entre conversas sobre Bridgeton e as próximas temporadas e sobre o relacionamento.
Para Nicola ainda era uma loucura o fato de que iria se casar em tão pouco tempo, jamais em toda sua vida imaginara que tomaria uma decisão tão importante sobre sua vida de forma tão passional. Bem, ali estava ela, ansiosa para contar aos amigos e começar a planejar a pequena cerimônia que desejavam fazer. Eles já haviam chegado ao acordo de que seria uma cerimônia pequena e intimista, tendo apenas os familiares e amigos mais próximos como convidados, e com certeza em uma praia paradisíaca.
Luke então chamou Nicola para voltarem para o hotel, o desejo de voltarem para suas casas era enorme em ambos, mas ainda tinham um compromisso para o dia seguinte ainda no hotel, então ficaria mais fácil para eles continuarem por mais uma noite. Eles conversaram por dias sobre como seria a vida depois que a tour chegasse ao fim, no final tinham optado por passar apenas o fim de semana juntos, mas nenhum dos dois havia gostado dessa decisão. Ao terminar a conversa eles tinham a certeza que o combinado não funcionaria.
Mais uma vez o casal se encontrava dentro do elevador que os levariam ao oitavo andar, Luke e Nicola imediatamente sentiram o tão conhecido fogo que percorria seus corpos todas as vezes que se encontravam dentro da caixa de metal. O álcool ampliava as sensações fazendo-os imediatamente se aproximarem como ímãs.
Luke a empurrou levemente até ela estar encostada no metal frio, o beijo duro, mostrando o desejo que explodia por entre seus poros. Nicola gemia baixinho a cada vez que Luke mordiscava e saboreava seus lábios, o beijo sincronizado, as línguas em uma dança íntima sem comandantes.
Nicola explorava o corpo de Luke de forma sensual e quente, colocando as mãos por baixo da camisa, sentindo o calor que emanava da pele aquecer sua mão e sua região íntima. Luke levou as mãos aos seios de Nicola, apertando e massageando por cima do tecido do vestido que ela usava, Luke desceu os beijos para o pescoço dela, mordiscando a pele sensível, uma das mãos passeou pelo corpo de Nicola até chegar a barra do vestido, ele grunhiu de frustração ao ouvir o barulho do aparelho celular. Decidindo ignorar quem quer fosse, ele continuou seu caminho por baixo do vestido, sentindo a pele macia de Nicola enquanto sua mão ia em direção a sua vagina. Nicola arfou com o toque, mas a irritação tomava conta de si ao constatar que, quem queria falar com Luke, não desistiria.
– Atende logo. – Nicola falou levemente irritada.
– Quem quer que seja tem apenas um minuto antes que eu desligue e volte a beijar minha garota. – as palavras saíram rápido de sua boca, mostrando seu desgosto ao atender.
– Se meu amigo não me liga, eu tenho que ligar. – Rory, o melhor amigo de Luke brincou do outro lado da linha.
– Você pode esperar, minha garota não. – dito isto Luke desligou o aparelho celular e o colocou em modo avião antes de voltar outra vez para Nicola e beijá-la. Ambos riram. E o elevador parou.
– Não era para ser aqui. – Nicola brincou quando sairam da pequena caixa.
– Não dessa vez.
Ela caminhou ao lado dele até a porta do quarto. Ao abrir a porta e adentrar o local ela parou e olhou fixamente para Luke.
– Luke… – a voz saiu baixa.
– Surpresa. – ele sorria largo, enquanto observava o rosto dela se contraír em uma expressão de choro.
– Não era pra você chorar, loba. – ele se aproximou mais dela e com suavidade secou as lágrimas que manchavam o seu rosto.
– É de felicidade. Não tenha dúvidas.
Ela o abraçou e logo passou a observar o local, tinha muitas flores. Como sempre. Luke amava fazer surpresa com flores, tinha também velas aromáticas espalhadas por todo o cômodo, em cima da cama tinha pétalas de rosas vermelhas e no criado mudo uma garrafa de champanhe em um balde de gelo e duas taças.
– Quando você fez isso?
– Melissa preparou tudo enquanto estávamos na premiere e os últimos ajustes enquanto estávamos no restaurante. Com a ajuda de Ava é claro.
– Luke, eu amei. Obrigada.
– Tudo para você, loba.
– Te amo. – ela se jogou nos braços dele beijou seu queixo. – Te amo, te amo, te amo. – enquanto falava, Nicola deixava beijos por todo rosto de Luke, que a segurou firme pela cintura e ria entre os muitos beijos.
– Eu também te amo, loba. – ele segurou o rosto dela entre as mãos e a beijou, um beijo que confirmava as palavras que saiam de seus lábios. Luke abriu os olhos enquanto ainda a beijava para localizar o lugar onde estavam e lentamente ele a empurrou pelo quarto até ela estar em frente às grandes janelas do cômodo que ia do teto ao chão, dando vista para o imponente Big Ben. Luke parou de beijá-la e sorriu pra ela.
– Eu te amo Nicola.
– Eu sei.
– Você alegra meus dias e é com você e para você, os meus melhores sorrisos. – ele apertava as pequenas mãos de Nicola, nervoso e ansioso. – Você… Você desperta o melhor em mim, traz de volta o Luke adolescente que tinha certeza de que podia fazer qualquer coisa. – a voz de Luke estava levemente falha, pela emoção que invadia seu coração a cada palavra dita.
– Luke… – Nicola sussurrou.
– E você curou meu coração Nic… – a voz saiu embargada pelo choro que começara. – E eu estou entregando ele para você, amor.
– Luke… – Nicola também chorava.
Luke e ela tinham uma coisa em comum. O medo de amar. O amor deixou neles traumas que carregavam por muito tempo. Mas ali estava ele mais uma vez, apostando todas as suas fichas nela, no que sentia por ela e confiando que ela cuidaria de seu coração como um dia quis que tivessem cuidado do dela. Ela tinha tanto medo quanto ele, mas também estava entregando seu coração nas mãos dele.
– Nicola Mary Coulghan – ela sentiu o corpo tremer quando ele se ajoelhou na sua frente e puxou do bolso a caixinha de veludo azul, dentro tinha um pequeno anel. – Você aceita dividir a sua vida comigo?
Agora Nicola chorava copiosamente, mas ela sorria.
– É óbvio que sim, sempre! – ele sorriu para ela e tirou o pequeno anel e colocou delicadamente no dedo anelar da mão esquerda e beijou o local.
Nicola então arregalou os olhos não observar o anel mais de perto.
– Luke.
Primeiro por ele ter escolhido a mão esquerda e depois de olhar a joia bem de perto ela ficou  desacreditada ao reconhecer a joia. Era um anel claddagh.
Era uma peça tradicional irlandesa, era feita sob medida e tinha jeitos para usar.
Ela observou que Luke havia colocado tão perfeitamente que parecia impossível.
– A Sra Coulghan me contou a história. – ele falou como se estivesse lendo os pensamentos dela. – Disse que a coroa para fora e na mão esquerda significa que a pessoa tem um amor infinito e é correspondido. Como o nosso. – ele segurou-a pela cintura, encostando seus corpos.
– Exatamente como o nosso. – Nicola deixou um singelo beijo sobre os lábios de Luke.
– Quando? – questionou Nicola, completamente apaixonada.
– Quando saí com seu irmão. – ele soltou um leve suspiro. – Pedi sua mão a ele, e ele me disse que arrancaria meus testículos se fizesse você chorar. – Nicola gargalhou, era realmente o que ela esperava do seu irmão, ele sempre fora muito protetor e depois que o pai havia falecido, o sentimento apenas aumentou gradativamente.
– Sinto muito por isso. – ela olhou em seus olhos e sorriu.
– Qualquer coisa por você. – deu um selinho nela. – E por esse sorriso.
Nicola o puxou para si e o beijou.
O beijo ficando mais urgente a cada segundo, as mãos dela puxando os fios curtos de Luke, fazendo-o aprofundar ainda mais o beijo. Agora ele percorria o corpo de Nicola com as mãos, explorando as áreas já conhecidas mas que sempre tinha lugares novos para descobrir. Luke levou as mãos para as costas de Nicola, puxando lentamente o zíper do vestido que ela usava, ao chegar no final ele se afastou para ver a peça caindo ao seus pés, deixando-a apenas com parte de baixo da lingerie vinho, fazendo seu corpo estremecer com a visão qual ele jurava ser vinda do paraíso.
Nicola se aproximou para abrir os botões da camisa que ele usava, ela fazia lentamente, fazendo a imaginação brincar com o desejo de ambos. Quando enfim terminou, Luke tomou a frente terminou de retirar a blusa e logo após a camiseta branca que usava por baixo.
Nicola o tocou. Passava com as mãos por toda extensão do tronco de Luke, acariciando dos ombros ao abdômen, sentindo a firmeza dos músculos e os pelos fazendo cócegas nas palmas das mãos. Conforme Nicola explorava seu corpo, Luke arrepiava com os toques. Seus olhos nuna deixavam os dela.
Luke voltou a beijá-la.
Ainda sem parar o beijo eles caminharam até a enorme cama de casal no centro do quarto, Luke deitou Nicola calmamente, ele sussurrava o quanto ela era linda, o tempo inteiro, como um mantra. Ele se posicionou entre as pernas de Nicola admirando-a. Ele depositou beijos por todo o colo, até chegar aos seios, ele beijou um mamilo e depois o outro, voltou para o primeiro e chupou.
Nicola arqueou o corpo com o choque que a língua quente de Luke proporciona. A mão de Luke massageava o outro mamilo, fazendo Nicola gemer seu nome, quando Luke passou para o outro seio, Nicola tremeu. Luke levou uma das mãos ao meio das pernas de Nicola, completamente abertas para ele, sua mão tocava a pele macia da coxa e subia lentamente até a vagina de Nicola, quando ele tocou lá, ouviu Nicola engasgar. Ela estava úmida e quente. Maravilhosamente quente para ele.
– Tão pronta para mim… – ele gemeu.
– Luke, eu quero você dentro de mim…
– Pede! – ele mordeu o mamilo direito, fazendo Nicola soltar um pequeno grito.
– Por favor.
– Por favor o que? – ele tinha um sorriso perverso nos lábios.
Por favor, Sr. – ela implorou.
– Boa garota. – ele se afastou o suficiente para retirar a lingerie encharcada e a jogou em algum lugar do quatro. Luke se posicionou em cima de Nicola, olhando em seus olhos enquanto segurava o membro na entrada dela.
– Por favor… – Nicola choramingou. Ele olhou para Nicola, provocando. – Sr.
Ele a penetrou.
Nicola o puxou para si e gemeu alto, Luke começou lento, entrando e saindo devagar, sentindo ser apertado por Nicola.
– Você é maravilhosa… – ele sussurrava e beijava os lábios de Nicola, ela arranhava as costas dele e o apertava. – Maravilhosa, linda e minha!
– Mais! – ela grunhiu. – Mais Luke, mais!
Luke obedeceu. Colocou as pernas de Nicola em seus ombros, fazendo com que a penetração fosse mais profunda, fazendo Nicola gemer mais alto a cada estocada. Luke sentiu Nicola se contrair por baixo de si, indicando que estava próxima ao apse, ele intensificou os movimentos sentindo Nicola explodir em um orgasmo avassalador, fazendo-a chorar com o tamanho prazer que se espalhava por todo corpo, Luke tinha alcançado o clímax junto com ela. Ele deitou ao lado dela e a puxou para deitar em seu peito.
– Adorei nosso sexo de noivado. – ele brincou beijando o topo da cabeça de Nicola e inspirando o cheiro que vinha dos fios loiros que ele tanto amava.
– Eu achei que era usa noiva desde o Brasil. – ela olhou para Luke, entrando na brincadeira.
– Mas agora é oficial, com anel e tudo. Do jeito que você merece.
– Eu amo você.
– Também amo você, loba.
– Vamos brindar! – Nicola se sentou animada e alcançou a garrafa de champanhe e as taças, entregando a garrafa para Luke.
– A minha noiva! – Luke disse erguendo a taça na direção de Nicola.
– Ao meu noivo! – eles fizeram o brinde e beberam juntos. Sempre sorrindo.
Nicola não conseguia conter a felicidade que transbordava dentro dela, como se fosse a sufocar. Ela nunca se imaginou vivendo aquele momento e estava sendo mais que perfeito.
Luke ainda carregava dentro de si um enorme medo de ser outra vez magoado, mas ele estava disposto a correr esse risco uma única vez, por ela. Ele carregava a certeza de que Nicola era o grande amor da sua vida e nunca o machucaria. Eles seriam muito felizes, ele a faria feliz. Era uma promessa.
– Luke! – Nicola gritou assustada ao se dar conta que Luke havia derramado o restante do champanhe que estava na taça em seus seios.
– Ah amor! Desculpa! – ele fingiu arrependimento mas o sorriso malicioso tomou conta de seu rosto. – Deixa eu limpar, minha loba. – ele olhava profundamente nos olhos de Nicola como um predador. Nicola sentiu seu ventre se contrair ao ouvir a voz rouca, ela apenas o observou enquanto pegava a garrafa e inclinou sobre ela, molhando-a ainda mais com o líquido gelado e borbulhante. Ela apenas esperou. Luke voltou para ela e deu um selinho em seus lábios, os olhos percorrendo todo o rosto e descendo para o colo e seios.
– Minha sereia. – Luke sussurrou. A voz tão grave que ele próprio não a reconhecia. Ele se inclinou sobre Nicola, lambendo e chupando onde estava molhada, Nicola arfou com o prazer que a arrebatava a cada pressão que Luke fazia em sua pele.
– Ah minha deusa, eu sinto muito… – ele disse olhando para as marcas que havia feito por toda extensão do pescoço de Nicola. – Amanhã você estará arruinada. – ele puxou Nicola de forma rude e a beijou. Ele mordia os lábios dela enquanto suas mãos ia do quadril aos seios a apertando e massageando.
– Luke…
Eu vou arruinar você!




Gente minha vozinha está doente, por isso a demora com as postagens. O capítulo está pequeno, eu sei, mas estou sem tempo. Mas não queria deixar de atualizar pra vocês!
PS: se possível, coloque minha vozinha nas orações de vocês. Beijos e até a próxima 🍯🧡🐝

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