Riley Mcmillan, uma bruxa sangue puro, namora com Theodore Nott, porém Draco, o bruxo mais famoso de Hogwarts, começa a se interessar pela garota e irá fazer de tudo para conquistar ela.
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Riley Mcmillan 1995
Saio da câmara e vou até a última cabine do banheiro, abro o livro sobre ofidioglossia e começo a folhear.
— Merda, está muito escuro — digo pegando minha varinha — Lumos.
Com a luz consigo enxergar o livro. Começo a ler e finalmente tive a certeza, sou ofidioglota.
— Tudo bem, era isso que eu queria, certo? — pergunto a mim mesma.
Saio do banheiro junto com a serpente, depois pensarei em um nome para ela. Vou até a torre de astronomia para pensar um pouco.
[...]
Já estou na torre há pelo menos 20 minutos. Começo a escutar passos. Me viro rapidamente para as entradas e do lado direito, vejo uma silhueta conhecida.
— Riley? — escuto ele me chamar.
— Sim, Malfoy? — falo um pouco nervosa.
— O que faz aqui? Sabe que são 04:03 da madrugada? E por que você tem uma serpente com você?
Pergunta mais que tá pouco.
— Longa história. Vem, senta aqui, Medusa não irá te atacar.
Ele parece pensar um pouco antes de vir, mas mesmo assim vem.
— Como vai com Astoria? — pergunto.
— Astoria? Ela não é nada minha, além de que ela é insuportável. — diz indiferente.
— Não é o que parece. Por que não fala isso para ela? — um silêncio se estabelece entre nós — Sabe, não é certo fazer isso com alguém, Greengrass parece gostar muito de você, se não quer nada sério com ela, então abra o jogo para ela.
— Eu até gostaria, mas meus pais insistem nisso, entende? — ele solta um suspiro — Nesse lance entre eu e ela. Astoria gosta de mim a muito tempo, agora que ela está em Hogwarts, minha mãe insiste em dizer que ela é a garota perfeita para mim.
— Fale o que sente para sua mãe, não tenho dúvidas de que ela irá entender, Malfoy.
— Por que me chama assim?
— Bom, é como te chamam, né? — ele me olha nos olhos — Como quer que eu te chame?
— Pelo meu nome, obviamente. É minha amiga, certo? — assinto com a cabeça — E como vão as coisas com Nott?
— Ele anda estranho, muito estranho. — digo um pouco chateada — Parece até que está me traindo. Mas prefiro acreditar que ele não faria isso comigo.
— Ele concerteza faria isso com você. Não seja boba, Riley. Abra seus olhos. — ele coloca as mãos em meu rosto — Ele não te merece.
Olho para ele sem entender. Por que eu deveria acreditar nele? Por que sinto que preciso acreditar nele? Mas uma parte de mim não quer aceitar.
