capítulo 5

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Olha que eu não tô furando a maratona

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Narrador On

O sol brilhava suavemente sobre as ruas de Paris enquanto um grupo animado de atletas brasileiras passeava pela cidade

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O sol brilhava suavemente sobre as ruas de Paris enquanto um grupo animado de atletas brasileiras passeava pela cidade. Flávia caminhava ao lado de suas colegas de ginástica. Junto a elas, algumas meninas do vôlei, como Gabi e Natália, também participavam do passeio. Rodrigo, o noivo de Jade, acompanhava o grupo, tentando manter o ritmo com as risadas e conversas animadas.

O clima era leve, mas não sem algumas reclamações bem-humoradas. Enquanto caminhavam pela famosa Champs-Élysées, Jade deu o primeiro comentário, revirando os olhos de forma exagerada.

- Não sei vocês, mas aquela comida da Vila Olímpica

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- Não sei vocês, mas aquela comida da Vila Olímpica... misericórdia! Não dá, não. Parece que eles se esqueceram de colocar tempero na comida, - disse Jade, arrancando risadas do grupo.

-Eu sei, né? A gente sai do Brasil, terra do tempero, e vem pra cá comer coisa sem gosto, - concordou Gabi, balançando a cabeça. -Não que eu esperasse algo grandioso, mas, poxa, um pouquinho de sal não faria mal.

Rodrigo, que estava ao lado de Jade, sorriu e entrou na conversa. -Vocês estão mal acostumadas, é isso. Mas tenho que concordar, um pouco de pimenta faria toda a diferença pelo que a Jade falou.

Flávia riu, olhando para as amigas. -Eu sabia que ia sentir falta do feijão da minha mãe, mas não pensei que seria tão rápido! Fiquei olhando para o prato hoje de manhã e pensando, 'Será que consigo sobreviver com isso por mais duas semanas?'

-É, Flavinha, - brincou Rebeca, dando um leve empurrão de lado em Flávia. -Mas quem sabe a gente não acha um restaurante brasileiro aqui? Vai que dá pra matar a saudade de casa.

Natália, que havia estado mais quieta até então, entrou na conversa com um sorriso. -Vocês sabem que a gente podia fazer uma revolução gastronômica na Vila Olímpica, né? Levar umas panelas e começar a cozinhar. Aposto que ia virar um ponto turístico.

-Já pensou?- Rebeca continuou, rindo. -A gente lá, cozinhando no meio dos outros atletas, todo mundo querendo provar nossa comida. Mas, honestamente, eu só queria uma coxinha bem feita agora.

Um Salto Para O Amor (Flávia Saraiva & You Fem)Onde histórias criam vida. Descubra agora