Em meio à pressão das Olimpíadas de 2024, S/n Galvão Lima, uma artista multifacetada brasileira, encontra um novo rumo em sua vida ao se conectar com Flávia Saraiva, uma talentosa ginasta que está lutando para entender seus sentimentos e sua identid...
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O sol do Rio de Janeiro brilhava intensamente no céu azul, refletindo nas águas calmas da Baía de Guanabara, enquanto a cidade começava a despertar para mais um dia. Dentro do Centro de Treinamento de Ginástica Artística, o ambiente estava repleto de energia e foco. O som dos saltos, dos giros e do impacto dos corpos atléticos contra os aparelhos preenchia o espaço, criando uma sinfonia única, familiar para quem vivia nesse mundo.
Flávia Saraiva estava no centro dessa orquestra, sua figura pequena, mas incrivelmente forte, se movendo com uma graça que parecia desafiar as leis da física. Com seus 1,45 m de altura, Flávia era como a gigante das competições. Sua habilidade técnica, combinada com uma paixão inabalável pela ginástica, a havia transformado em um ícone do esporte brasileiro.
Ao lado dela, suas companheiras de equipe estavam igualmente focadas. Jade Barbosa, tinha uma expressão sempre determinada, era uma das líderes do grupo, com anos de experiência e uma carreira que inspirava respeito. Rebeca, exalava poder e confiança, especialmente quando estava nos aparelhos que exigiam força explosiva. Lorrane Oliveira e Julia Soares completavam o grupo, cada uma trazendo sua própria combinação de talento e dedicação.
A rotina de treinos era intensa, começando cedo e se estendendo até o final da tarde. Flávia e as outras ginastas estavam acostumadas à dureza dos treinos, à repetição exaustiva de movimentos até que cada um deles estivesse perfeito. O treinador observava de perto, corrigindo pequenos detalhes, incentivando quando necessário e exigindo sempre o melhor.
Flávia, apesar de sua aparência delicada, era uma força da natureza. Com apenas 25 anos, já havia superado inúmeras adversidades, incluindo lesões que poderiam ter encerrado sua carreira prematuramente. No entanto, seu espírito indomável e amor pelo esporte sempre a fizeram seguir em frente, conquistando medalhas e o coração de fãs ao redor do mundo.
Naquele dia, o foco era o solo, um dos favoritos de Flávia. Ela estava aperfeiçoando uma nova série que planejara usar nas próximas competições. Seus movimentos eram precisos e fluidos, uma combinação perfeita de técnica e arte. Cada salto, cada pirueta, era executado com uma leveza que escondia a força e o controle necessários para realizá-los.
As outras ginastas treinavam em aparelhos diferentes, mas a camaradagem entre elas era evidente. Havia uma amizade sólida que se desenvolveu ao longo dos anos, forjada pelo respeito mútuo e pelos desafios que enfrentaram juntas. Quando não estavam treinando, estavam se apoiando, comemorando as vitórias umas das outras e oferecendo conforto nos momentos difíceis.
Ao final de uma sequência particularmente difícil, Flávia parou para tomar água, enxugando o suor da testa. Ela respirou fundo, sentindo o peso do treino, mas também a satisfação de estar no caminho certo. Jade se aproximou, dando um leve tapinha nas costas de Flávia.
