capítulo 02:

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Eu estava caçando numa floresta na Geórgia, me movendo silenciosa entre as árvores. Estava hospedada numa cabana escondida no meio do mato, uma vantagem pra quem não quer chamar atenção. Desde que cheguei ali, não vi muitos zumbis. A área parecia tranquila, mas eu sabia que essa calma nunca durava.

Um estalo de galho quebrado me fez parar de imediato. Minhas mãos se moveram instintivamente para minha lâmina, preparada para atacar. Poderia ser qualquer coisa – um animal, ou algo muito pior. Esperei, escutando com atenção. O som parou, e após alguns segundos, voltei à minha caçada.

Foi quando senti uma mão gelada tocar meu braço por trás. Meu corpo reagiu no automático. Virei com rapidez, lâminas prontas, pronta para cravar em mais um zumbi. Mas o que encontrei foi algo que não esperava.

━━ Não, por favor! Não me machuca, por favor! ━━ Era uma garota. Uma criança. Assustada. Dei um passo para trás, surpresa.

Ela tinha olhos claros e cabelos ruivos, vestia uma calça bege que chegava até a canela e uma camiseta azul com um desenho de arco-íris. Nas mãos segurava uma boneca, desgastada, mas ainda inteira.

"O que diabos uma criança está fazendo aqui sozinha?" A pergunta ecoou na minha cabeça enquanto olhava para ela. Estava apavorada. Não tinha nada para se defender. Eu podia imaginar como ela havia sobrevivido até agora.

Respirei fundo. Eu não sou um monstro.

━━ Ei... ━━ chamei, tentando parecer menos ameaçadora. Ela me olhou ainda assustada. ━━ Eu não vou te machucar.

━━ Você... você ia me atacar ━━ sua voz era baixa, quase um sussurro, e seus olhos foram direto para a minha mão, onde as lâminas ainda estavam prontas. Fiz um movimento rápido, recolhendo as lâminas.

━━ Você chegou por trás de mim. ━━ A explicação saiu seca, mas precisava ser direta. ━━ Achei que fosse um zumbi.

Ela assentiu, parecendo finalmente entender. Soltei um suspiro.

━━ O que você tá fazendo sozinha na floresta? ━━ perguntei, já sabendo que a resposta não seria boa.

━━ Eu me perdi do meu grupo... e da minha mãe ━━ ela começou a chorar, e eu me abaixei para ficar no mesmo nível que ela, tentando parecer menos intimidante.

━━ Como isso aconteceu? ━━ Perguntei com calma, tentando não assustá-la mais.

Ela começou a contar a história, com a voz tremida, mas clara.

━━ Estávamos na estrada... muitos carros engarrafados... íamos para Fort Benning. Não dava pra passar por causa dos carros. Aí, um monte de zumbis apareceu, e todos se esconderam embaixo dos carros. Quando eu achei que já tinha acabado, saí debaixo do carro, mas um zumbi passou. Ele me ouviu... ━━ Ela fez uma pausa, o medo pintado em cada palavra. ━━ Eu corri pra floresta. O Rick veio atrás de mim... ele mandou eu me esconder num bueiro perto de um riacho. Disse que, depois que afastasse os zumbis, eu deveria seguir o sol no ombro esquerdo para voltar à estrada. Mas eu me perdi. Outro zumbi apareceu, e... eu não consegui voltar.

Suspirei. Que situação.

━━ Quanto tempo faz isso?
━━ perguntei, me preparando para o pior.

━━ Acho que uns dois dias... ━━ ela disse, com os olhos cheios de lágrimas. Dois dias fugindo e sobrevivendo sozinha.

━━ E como você sobreviveu?
━━ perguntei, mais por curiosidade do que qualquer outra coisa. Estava surpresa que ela ainda estivesse viva.

━━ Eu só... me escondo deles. ━━ Ela enxugou os olhos com a mão suja.
━━ Eu estava correndo de um zumbi quando te encontrei. Você pode me ajudar? Eu... eu preciso voltar pra minha mãe.

Aquele pedido me pegou de surpresa. Olhei ao redor da floresta, pensando. Levá-la de volta ao grupo? Não era exatamente o que eu tinha planejado. Mas uma coisa era clara: se ela ficasse ali sozinha, não sobreviveria por muito tempo.

━━ Olha, não chora. ━━ Falei de forma direta, mas com um tom mais brando. ━━ Eu tô hospedada numa cabana aqui perto. Vou te dar algo pra comer, e amanhã de manhã a gente vai atrás do seu grupo. Não é seguro sair agora, tá quase escurecendo.

Ela olhou para mim, hesitante, mas finalmente assentiu. Segurou minha mão direita com força, e eu a guiei de volta para a cabana. Enquanto caminhávamos, a história que ela contou não saía da minha cabeça. Um grupo vivo, liderado por um tal de Rick. É difícil acreditar que ainda haja sobreviventes.

Mas essa garota tinha esperança. E amanhã, eu precisaria encontrar esse grupo, não por mim, mas por ela.

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𝐁𝐥𝐚𝐝𝐞𝐬 𝐚𝐧𝐝 𝐒𝐡𝐚𝐝𝐨𝐰𝐬 • DARYL DIXONOnde histórias criam vida. Descubra agora