A felicidade, às vezes, parece tão distante,
não é?
Mas, na verdade, talvez seja só eu me perguntando o tempo inteiro onde ela está. Eu falo comigo mesma, me pego nesse diálogo, e percebo que estou sempre esperando algo maior do que a vida já me dá.
É engraçado... Porque, sabe, eu quero sentir o amor como algo extraordinário. Quero que o coração dispare sem razão, que a brisa no rosto tenha gosto de liberdade, que cada pequeno momento seja grande, como nos filmes. Mas e se a felicidade for só... Isso?
Essa quietude, essa pausa entre o agora e o depois, essa respiração que a gente quase não nota?
Você já pensou que talvez a felicidade não seja algo a se alcançar, mas algo a ser sentido aqui, enquanto a gente se olha no espelho e tenta entender quem somos?
Talvez o segredo seja esse: parar de buscar no mundo o que já está dentro. A paz, o riso solto, o amor que não tem medo de ser simples. Talvez a felicidade seja essa aceitação de que somos inacabados, de que o amor próprio cresce devagar, e de que o tempo, ele cuida das feridas que a gente nem sabia que tinha.
Felicidade é essa conversa, comigo mesma. Um diálogo cheio de tropeços, mas também de esperança.
E eu escolho acreditar que, no fundo, é no meu silêncio que ela mora.
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Geração dos caídos
PuisiCada poema é um grito silencioso, uma confissão da alma que luta contra a dor, os dilemas e os mistérios da vida. Entre na escuridão desses versos e descubra a beleza sombria das emoções que todos carregamos, mas poucos ousam expressar.
