Rapidamente a estrada estava cheia de ambulâncias, carros da polícia e de familiares que já tinham sido informados do acidente.
A carrinha tinha ficado totalmente irreconhecível. Haviam pedaços desta espalhados por uns cinquenta metros. O carro que nos embateu ficou praticamente em tão mau estado quanto a carrinha. Haviam feridos espalhados pela estrada e algumas pessoas continuavam dentro das duas viaturas que embateram. Começavam agora a ser transportados para o hospital os feridos. Apenas uma pessoa estava ilesa, o Jaidon.
Estavam agora a transportar-me para a ambulância. Estava inconsiente e com ferimentos graves.
-Posso ir na ambulância ao pé dela?-Perguntou o Jaidon a chorar.
-Só se for um familiar.-respondeu o sr. da ambulância.
-Não, mas sou um amigo próximo e acabei de falar com o pai dela e ele disse-me para não a deixar sozinha.- respondeu o Jai.
-Então entre rápidamente.-disse o sr.
O Jai entrou na ambulância e e dirigimo-nos rápidamente para o hospital. Este passou a viagem inteira a chorar. Apesar de estar inconsciente conseguia ouvir tudo o que se passava à minha volta.
Quando chegámos ao hospital levaram-me para um quarto, onde não deixaram ninguém entrar, nem o Jai.
Ao fim de uns minutos o meu pai acabou por chegar ao hospital.
-Onde é que ela está? Onde é que está a minha filha!?- perguntou ele.
-Dean!-Gritou o Jai.
-Jai, onde é que ela está?- perguntou o meu pai a chorar.
-Ela está num quarto com os médicos, a única coisa que podemos fazer agora é ficar-mos calmos.
-Eu não consigo ficar calmo. A minha filha está com ferimentos graves!- disse o meu pai.
-Algum familiar da menor vítima de um acidente de automóvel, Chloe
Collins, presente?- perguntou uma enfermeira.
-Aqui!-respondeu o meu pai que estava quase a ter um ataque de ansiedade.- Aconteceu alguma coisa?
-A Chloe ainda se encontra inconsiente e nós decidimos deixa-la acordar por sí mesmo. Portanto tanto pode acordar agora como amanhã ou depois de amanhã. Mas ela está estável.
Essa noite passou lentamente. O Paul, a minha mãe e o Peter foram ter ao hospital. Quando a minha mãe me viu só soube chorar por me ver naquele estado. Tinha a tíbia partida, o braço esquerdo também e estava toda cheia de feridas e arranhões, mais a parte de estar inconsciente. Jaidon entrou no quarto e foi cumprimentar a minha mãe e o Peter.
-Foi um milagre tu não teres ficado ferído, ainda por cima se foi no teu lado que o outro carro embateu!- disse a minha mãe nervosa ainda com esta situação.
-Sim, tive muita sorte realmente...-disse o Jai.
-Porque é que eu não a fui buscar à festa!? Assim nada disto teria acontecido!- Disse o Paul que estava do outro lado do quarto.
-Vá filho, não penses nisso.-respondeu a minha mãe.A noite foi lenta a passar, tal como o dia seguinte.
Os meus pais estavam cansados e por isso Jai ofereceu-se para ficar comigo enquanto eles iam a casa e dormiam um pouco, pois eles não me queriam deixar sozinha porque poderia acordar a qualquer momento.
A Jai senta-se num cadeirão que há ao pé da minha cama e dá me a mão. Ao fim de algum tempo diz:
-Desculpa por te ter convidado para a festa, irias estar bem se não fosse eu.
Dizendo isto dirige-se para a porta para ir falar com a médica, mas derrepente ouve um...
-Jai?-perguntei eu.
-Chloe!- disse o Jai.- Estava tão preocupado contigo, quer dizer estávamos tão preocupados contigo. Estás bem?
-Tirando a parte de me doer o corpo todo sim.- respondo eu.
-Vou só avisar os teus pais de que já acordas-te.-disse o Jai.Dias depois
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Real Blood
De TodoA personagem principal desta história é Chloe, que tem 16 e mora na desinterssante cidade de Austin, Texas com a sua mãe (Bella), o seu irmão mais velho Paul e com o namorado de Bella. Quando a sua mãe lhe dá uma importante notícia Chloe e o seu irm...