𝘈𝘮𝘰𝘳 𝘯𝘢 𝘱𝘰𝘳𝘵𝘢 𝘢̀ 𝘧𝘳𝘦𝘯𝘵𝘦 ( 𝘧𝘪𝘯𝘢𝘭𝘪𝘻𝘢𝘥𝘢 )

ɪɴɪ́ᴄɪᴏ ᴅᴇ ᴛᴜᴅᴏ.

Quem diria que a chuva poderia ser a maior inimiga de uma mulher. Logo hoje que tenho uma entrevista importantíssima... bom, a sorte é que meu grande amigo Park Jongseong ou como eu costumo chamá-lo, Jay , é um garoto de muito grande e bom coração veio me buscar para me levar até lá.

Ah, quase esqueci de me apresentar! Eu sou Alice Rose. Se quer uma introdução pequena antes de tudo, eu posso te dar. Sou uma estudante de música da Faculdade de Injang, e sim, ela é quase impossível de manter e por isso estou indo agora fazer a minha...trigésima entrevista de emprego? Eles não querem ninguém que curse música, aparentemente isso vai me fazer passar fome como meus pais me prometeram.

-- É aqui mesmo? - Jay questiona virando a esquina devagar.

-- Ah...sim. É uma casa enorme, não acha? - respondo olhando para a casa em questão.

Fontes, jardim enorme, roseiras, portão branco varado e enorme...cercas e- deu para ter um ideia.

-- Com toda certeza. Essa é a casa de um conhecido meu, sabia?

-- Sério? Ele é solteiro? - brinco.

-- Graças a Deus recém-separado de sua namorada maluca.

-- Espera...está falando de...

-- Lee Heeseung. - falamos em tons totalmente diferentes.

-- Ah! Fala sério! - reclamo.

-- Até achei estranho... - Jay comenta com um sorriso.

-- Não! Não acredito! Aquele mimadinho idiota!

-- Ele não é isso...não com a gente.

-- Por que ele me odeia? Me explica!

-- Todos queríamos saber porquê vocês se odeiam reciprocamente.

-- Heeseung é insuportável, sempre fica me provocando e me fazendo passar por situações difíceis.

-- Eu sei disso, mas você também não fica atrás, na verdade faz pior que ele.

-- Porque ele faz isso comigo.

-- Talvez ele só continue porque VOCÊ continua...

-- Ah, agora a culpa é minha?! - resmungo.

-- E se chamasse ele para conversar?

-- Eu? Nunca.

-- Posso conversar com ele se quiser, e descobrir quem sabe.

-- Faria isso? Sem citar nada sobre mim?

-- Óbvio...

-- Hum...então, eu agradeço, e aí DEPENDENDO converso com ele, ou você faz ele parar de ser um riquinho mimado.

-- Claro, maninha, claro.

Jay então estaciona o carro embaixo de uma árvore à frente da casa. O dia estava quase nublado e ventava bastante, era o final do outono em Seul. Adoro esse vento leve e também de ver as folhas caindo lentamente.

-- Senti sua falta por aqui, até dessa sua chatice e rivalidade com o Heeseung 24h por dia. - Jay suspira fazendo carinho no meu cabelo.

-- Também senti sua falta, Sr. Milhão. - sorrio junto a ele.

-- É sério, te ver só na faculdade era terrível.

-- Sabe, agora que meu pai está descansando e eu já me recuperei disso tudo eu vou aproveitar mais com você, eu prometo.