ᴇᴜ ᴛᴇ ᴀᴍᴏ, ᴍᴇ ᴅᴇꜱᴄᴜʟᴘᴀ.

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-- Está me seguindo? - questiono.

-- Isso importa...?

-- Não me assuste.

-- Desculpa, na verdade não. - ele sorri. -- Posso ser sincero? -- ele logo muda de feição, parecia nervoso.

-- Eu gostaria que fosse...

-- Vim te fazer companhia porque Jay disse que o Yeonjun não iria conseguir vir, ele teve um problema na família, mas nada demais.

-- Engraçado ele mandar logo você. - ironizo.

-- Hum...eu não deveria ter vindo?

-- Não é isso- mais ou menos.

-- Desculpa. - ele diz.

-- Hum.

-- Quero me reconciliar com você, achei que seria legal te ajudar-

-- No bolo que tomei?

-- É. - Heeseung responde sério.

-- Por quê, Heeseung...? Por que de repente quer se aproximar? Se importar como está se importando? - questiono irritada enquanto cruzo os braços.

-- Porque eu não consigo te tirar da cabeça.

-- Ah? - debocho.

-- Eu sei que não se importa com o que eu penso, mas não precisa ser assim. - ele fala.

-- Claro, não é porque um idiota que era obcecado por mim começou a me tratar bem e a namorada dele está me massacrando por isso que eu preciso debochar dele tentando fazer graça com a minha cara mais uma vez-

-- Por que está me tratando assim? Achei que-

-- O que achou? Me diz, achou que poderia fingir que deixou de ser um palhaço para poder fazer mais uma pegadinha sem graça comigo?

-- Não! Claro que não! Eu não estou brincando!

-- Não gosta de mim, Heeseung.

-- O que preciso fazer para mostrar que sim? Eu mudei por você, Alice.

-- Você-

-- Me escuta agora.

Apenas continuo olhando para ele ainda de braços cruzados.

-- Quando aconteceu aquilo da Karine te jogar tinta, por volta de julho...aquele garoto que te ajudou no banheiro-

-- Eu sei que era você.

-- E eu sei que soube disso, sei que me agradeceu com uma carta mesmo sabendo que havia sido eu.

-- Isso não significa nada.

-- Então, por que "não podemos ser amigos"? - ele imita meu choro de mais cedo.

-- Porque você é você e eu sou eu, e sei bem que isso de estar apaixonado por mim não passa de uma brincadeira, achei estranho você ter parado-

-- Fala sério... - ele resmunga. -- Eu comecei a fazer serviços para ajudar pessoas para te esquecer por volta de abril...e não consegui mesmo assim porque quando me perguntavam o motivo da minha mudança minha resposta era você.

-- Mesmo? - questiono num tom de ironia.

-- Eu também te vi muitas vezes triste pelo seu pai nessa época, então...não contei isso para ninguém... - ele diz sem graça.

𝘈𝘮𝘰𝘳 𝘯𝘢 𝘱𝘰𝘳𝘵𝘢 𝘢̀ 𝘧𝘳𝘦𝘯𝘵𝘦 ( 𝘧𝘪𝘯𝘢𝘭𝘪𝘻𝘢𝘥𝘢 )Onde histórias criam vida. Descubra agora