Ecos do passado
Madison estava sentada no chão de seu quarto, cercada por velhas caixas que ainda não havia aberto desde a mudança. O aroma amadeirado e úmido das tábuas do assoalho parecia intensificar a sensação de nostalgia conforme ela mexia nas coisas que trouxe da casa antiga. Cada objeto que retirava da caixa parecia carregado de história, de um tempo em que tudo era mais simples.
No fundo de uma das caixas, seus dedos encontraram algo que fez seu coração dar um salto: um diário de capa de couro, desgastado pelo tempo. Ela o reconheceu imediatamente. Era o diário de Georgina. Não o diário comum de sua mãe, mas aquele que ela usava para registrar feitiços antigos, rituais e — talvez o mais importante para Madison naquele momento — segredos de família.
Hesitante, Madison abriu o diário, as páginas amareladas e cheias de letras apressadas que, por um momento, a fizeram sentir como se estivesse lendo algo proibido. Ela nunca teve permissão para mexer ali, mas Georgina parecia mais distraída desde que chegaram em Forks, e Madison sabia que, se havia alguma explicação para o que estava acontecendo na floresta, poderia estar ali.
Folheando as páginas, algo chamou sua atenção: um trecho marcado com cuidado. As palavras "Proteção e Poder nas Florestas Ancestrais" estavam escritas em negrito no topo da página. Madison leu a descrição de um ritual antigo que era usado para estabelecer uma conexão com as forças místicas que habitavam florestas antigas. A descrição falava sobre energias ancestrais, espíritos guardiões e… criaturas que vigiavam as fronteiras desses lugares.
Seus olhos se arregalaram. Era exatamente isso. A sensação que teve na floresta, as sombras que a seguiam, tudo parecia se encaixar.
Ela continuou lendo, absorvendo cada detalhe. O ritual não era exatamente simples, mas algo ali dentro dela parecia impulsioná-la a tentar. Se aquilo a ajudasse a entender o que estava acontecendo em Forks, valeria a pena.
— O que você está fazendo? — A voz calma de Sarah a trouxe de volta à realidade.
Madison levantou os olhos rapidamente, quase derrubando o diário no processo. Sarah estava parada na porta, os braços cruzados e um olhar que misturava curiosidade e preocupação.
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Don't Blame Me - Leah Clearwater
VampireMy name is whatever you decide And I'm just gonna call you mine I'm insane, but I'm your baby (your baby) Echoes (echoes) of your name inside my mind Halo, hiding my obsession I once was poison ivy, but now I'm your daisy