𝑰𝑴𝑨𝑮𝑰𝑵𝑬𝑺 (𝑫𝒆𝒖𝒔𝒆𝒔 𝒈𝒓𝒆𝒈𝒐𝒔)

🏛️Zeus🏛️

No topo do Monte Olimpo, o poderoso Zeus, governante dos deuses, que observava o mundo mortal e os deuses menores com seu olhar sempre vigilante. No entanto, havia algo – ou melhor, alguém – que capturava toda a sua atenção e mexia com seus sentimentos: S/N, uma mortal extraordinária que de alguma forma conseguia atrair a admiração até mesmo dos deuses.

S/N era diferente. Ao contrário de qualquer outro mortal, sua beleza não era apenas física, mas irradiava uma energia misteriosa e cativante. Zeus, acostumado a ter tudo o que desejava, sentia-se estranho ao perceber que, ao lado dela, sua vontade titânica se tornava vulnerável. Ele estava perdidamente fascinado, mas um novo sentimento começava a crescer em seu coração imortal: ciúmes.

Embora S/N fosse gentil e respeitosa com Zeus, ela também era apreciada por outros deuses. Apolo, com seu sorriso radiante, frequentemente a visitava, tocando músicas no violão celestial que faziam as estrelas brilharem mais intensamente. Poseidon, o deus dos mares, a convidava para nadar em águas cristalinas que apenas ele podia controlar. E até mesmo Hermes, o mensageiro, parecia dar voltas extras no céu apenas para entregar uma flor especial a ela.

Zeus, do trono do Olimpo, observava tudo isso com os punhos cerrados. Seus relâmpagos, que ele mantinha sob controle, tremiam em suas mãos, ameaçando cair sobre quem ousasse roubar a atenção de S/N. O fato de seus irmãos e filhos tentarem se aproximar dela o deixava furioso. Ele era o rei dos deuses, e ninguém tinha o direito de interferir em seus desejos.

Um dia, durante uma festa no Olimpo, quando todos os deuses estavam reunidos,
S/N foi convidada para comparecer como hóspede especial.
Ela estava deslumbrante, e todos os olhares estavam sobre ela, mas o de Zeus era o mais intenso. Ele se aproximou, sorrindo com a confiança de um deus, mas antes que pudesse dizer algo, Apolo chegou com uma taça de néctar nas mãos, oferecendo-a a S/N.

— Para a mais bela entre nós — disse Apolo, seus olhos brilhando.

Zeus sentiu uma onda de raiva atravessar seu corpo como um trovão. Sem hesitar, ele estendeu a mão e o céu escureceu. O som de trovões ecoou ao redor da sala, e os outros deuses silenciaram, percebendo a fúria do rei.

— Você ousa cortejar a favorita do Olimpo, Apolo? — a voz de Zeus reverberou, carregada de possessividade. — Não se esqueça de que eu sou quem decide o destino dos mortais e deuses.

Apolo, percebendo o perigo, recuou rapidamente, sua expressão se suavizando. Os outros deuses também mantiveram distância. S/N, no entanto, não parecia intimidada. Com um olhar firme, ela se aproximou de Zeus, colocando a mão suavemente sobre o braço dele.

— Zeus, por que tanta raiva? Eu aprecio a companhia de todos, mas minha lealdade e admiração sempre estarão com você — ela disse, sua voz calma e tranquilizadora.

Zeus sentiu o fogo da raiva diminuir, mas ainda havia uma sombra de ciúmes em seu coração. Ele sabia que S/N era livre para escolher, mas seu lado divino, dominador, queria garantir que ela fosse só sua. Porém, ao olhar nos olhos dela, ele percebeu que não precisava controlar tudo. S/N o admirava e respeitava, não por medo ou obrigação, mas por escolha própria.

Com um suspiro profundo, Zeus afastou a tempestade que se formava. O céu voltou a clarear, e os outros deuses começaram a relaxar, retomando a celebração.

— S/N — ele disse, a voz agora mais suave —, você é mais poderosa do que imagina. Nem mesmo os deuses podem resistir ao seu encanto. Mas lembre-se, o meu coração será sempre seu, desde que você o queira.

S/N sorriu, e naquele momento, Zeus entendeu que o amor verdadeiro não precisava ser imposto.

A festa continuou, mas a partir daquele dia, Zeus nunca mais sentiu ciúmes, pois sabia que o vínculo entre ele e S/N era mais forte do que qualquer tempestade que ele pudesse conjurar.