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Na vastidão do Monte Olimpo, Hermes observava os mortais com um olhar curioso e, muitas vezes, divertido. Ele era o mensageiro dos deuses, conhecido por sua astúcia e velocidade, mas o que ele não esperava era se apaixonar por uma simples mortal, s/n, que vivia em uma pequena cidade cercada por montanhas.
Certa noite, enquanto observava as estrelas, Hermes notou s/n em um campo aberto, olhando para o céu. A forma como ela admirava as constelações o fascinou. Decidido a conhecê-la, ele desceu à Terra em um piscar de olhos.
Quando apareceu diante dela, s/n ficou atônita. Ele era tão belo que parecia uma criação dos próprios deuses. Hermes, com seu charme inegável, se apresentou como um viajante que tinha muito a contar sobre as estrelas.
Nos dias seguintes, eles se encontraram secretamente. Hermes contava histórias sobre os deuses e o universo, enquanto s/n compartilhava seus sonhos e desejos. A conexão entre eles crescia a cada encontro, e logo a amizade se transformou em um romance ardente e feroz.
Porém, a natureza divina de Hermes representava um obstáculo. Ele sabia que não poderia ficar na Terra para sempre. A cada despedida, o coração de s/n se partia, mas a paixão que sentiam era tão intensa que eles se recusavam a desistir.
Uma noite, sob a luz da lua cheia, s/n perguntou a Hermes se havia uma forma de ficarem juntos. O deus hesitou, pois suas obrigações o chamavam de volta. Mas o amor que sentia por ela era mais forte do que qualquer dever.
“Eu não posso te prometer a eternidade,” ele disse, segurando suas mãos. “Mas posso te dar um momento que durará para sempre em nossos corações.”
Decidiram aproveitar cada instante juntos. Nas semanas que se seguiram, Hermes a levava em aventuras, mostrando-lhe os segredos do mundo, desde as florestas encantadas até os céus estrelados. Cada beijo era uma explosão de luz e cada toque, uma dança entre o divino e o humano.
Por fim, chegou o dia em que Hermes tinha que retornar ao Olimpo. Com lágrimas nos olhos, s/n o abraçou, sabendo que esse seria um adeus temporário, mas doloroso.
“Prometa que voltará para mim,” ela implorou.
“Prometo,” ele respondeu, a voz firme e suave. “E quando voltar, será para ficar.”
Com um último beijo que incendiou suas almas, Hermes desapareceu em um clarão de luz, deixando s/n com o coração pesado, mas cheio de esperança.
Meses se passaram, e s/n continuou a olhar para as estrelas, sentindo a presença de Hermes a cada noite. Sua fé nunca vacilou, e ela sabia que seu amor poderia atravessar qualquer barreira.
Finalmente, numa noite mágica, as constelações brilharam intensamente, e Hermes apareceu diante dela. “Eu voltei, meu amor. Agora e para sempre.”
Os dois se uniram em um abraço apaixonado, e, ao olharem para o céu, sabiam que suas almas estavam ligadas por algo maior do que o tempo e o espaço. O amor de Hermes e s/n não era apenas uma história; era uma lenda que ecoaria pelas eras, um testemunho de que o amor verdadeiro pode desafiar até mesmo os limites do divino.
