7

290 52 17
                                    

(As competições de ginástica acabaram)

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

(As competições de ginástica acabaram)

Depois da confusão toda sobre minha noite com a Nina, eu sabia que precisava conversar com minhas amigas. A pressão estava alta, e o peso da desaprovação delas me deixava inquieta. Decidi que era hora de esclarecer as coisas e buscar apoio. Entre um treino e outro, combinei de me encontrar com Lorrane, Rebeca, Flávia e Jade no quarto da Rebeca, na Vila Olímpica. A ideia era fazer um jantar e, quem sabe, aliviar a tensão que pairava sobre nós.

Assim que entrei no quarto, fui recebida pelo cheiro de comida. Lorrane estava preparando algo, enquanto as outras organizavam a mesa.

— Ei, gente! — eu disse, tentando soar animada, mas já sentindo a ansiedade crescendo dentro de mim.

— Olha quem chegou! — Rebeca comentou, com um tom que não deixava claro se estava feliz ou não. — Como foi seu dia?

— Melhor agora que estou aqui — respondi, forçando um sorriso.

Flávia, que estava com os braços cruzados, me encarou com um olhar de julgamento. — E aí, como anda sua relação com a Nina?

— Eu queria falar sobre isso, na verdade — eu disse, percebendo que as meninas estavam atentas. — Eu sei que vocês estão preocupadas com a forma como as coisas aconteceram.

— Preocupadas? — Flávia disse, levantando uma sobrancelha. — Julia, você transou sem camisinha! Como você pode achar que isso é normal?

Eu suspirei, tentando me manter calma. — Eu sei, mas a Nina não gozou dentro de mim. Gozou na minha bunda, barriga e coxa.

As meninas trocaram olhares de surpresa. Lorrane foi a primeira a falar, com um tom de incredulidade. — Então, quantas vezes vocês ficaram, de verdade?

— Mais de três — eu disse, um pouco envergonhada, mas decidida a ser honesta.

— E você acha que isso é aceitável? — Flávia perguntou, cruzando os braços com mais força.

— Eu não estou dizendo que foi a melhor decisão, mas eu gosto da Nina, e a química entre nós é incrível! — argumentei. — É difícil explicar. O que sinto por ela é diferente de tudo que já vivi.

Rebeca, tentando trazer um pouco de razão à conversa, disse: — Olha, a gente só quer que você se cuide. O que você sente por ela não diminui a importância da proteção. O que você acha que vai acontecer se você pegar alguma coisa?

— Eu estou ciente dos riscos! — respondi, a frustração se manifestando na minha voz. — Eu só quero que vocês entendam que eu não estou sendo irresponsável por querer estar com alguém que eu amo!

Nesse momento, Lorrane tentou intervir. — A gente se preocupa com você, Julia. A saúde é o mais importante. E se você quer ficar com a Nina, então precisa pensar nas consequências.

Sᴏɴs ᴅᴀ ᴘᴀɪxᴀ̃ᴏ | ʲᵘˡᶦᵃ ˢᵒᵃʳᵉˢOnde histórias criam vida. Descubra agora