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Era uma manhã quente em Los Angeles, e Nina e eu já estávamos empolgadas para as férias no Rio

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Era uma manhã quente em Los Angeles, e Nina e eu já estávamos empolgadas para as férias no Rio. Estávamos no quarto, cercadas por pilhas de roupas enquanto eu tentava ajudar Nina a montar uma mala adequada para o calor do Rio de Janeiro.

— Beleza, amor — disse Nina, enquanto jogava uma pilha de roupas em cima da cama. — O que eu levo? Essas roupas aqui tão boas?

Eu ri ao ver a mistura de roupas que ela tinha escolhido: jaquetas pesadas, calças largas e até um casaco de pele.

— Nina, você vai derreter se levar tudo isso. No Rio, a parada é calor, sol na cara o tempo inteiro — eu disse, balançando a cabeça.

— Eu sei, mas cê sabe que eu tenho meu estilo, né? Não vou largar esse swag nem no calor, mulher! — respondeu, pegando uma regata larga e um short de basquete preto.

Fui até o guarda-roupa e tirei algumas opções mais leves: regatas, shorts largos e algumas bermudas de basquete.

— Olha só, você pode usar essas aqui — falei, mostrando uma regata branca e um short com estampa camuflada. — São leves, mas ainda tão no estilo gangster dos anos 90 que você curte.

— Tá, tá bom. Cê sabe mais dessas coisas que eu — respondeu, pegando as roupas e jogando na mala. — E eu preciso de uns bonés, óculos de sol… Esse solzão lá deve ser de matar!

— Isso mesmo, leva uns bonés e esses óculos escuros que você ama — eu sugeri, ajudando-a a escolher um boné preto e alguns pares de óculos espelhados.

De repente, Charlotte entrou no quarto, observando a bagunça com um olhar de desaprovação.

— Meu Deus, Nina, você vai passar um mês no Rio, não um ano inteiro! — disse, cruzando os braços e suspirando. — E pelo amor, tenta não arranjar briga, ok? Não quero ter que voar até o Brasil pra te tirar de encrenca.

Nina fez uma careta e deu de ombros.

— Ah, Charlotte, relaxa. Eu vou tá suave. Não vou causar problema. —

— E nem pense em brigar com ninguém! — Charlotte insistiu, com a voz carregada de autoridade. — O Rio não é aqui, você vai ter que respeitar o lugar e as pessoas de lá, entendeu?

Nina revirou os olhos, mas logo soltou uma risada.

— Beleza, mamãe, vou me comportar. Prometo que não vou arrumar confusão... A não ser que alguém me provoque. Aí é outra história.

Charlotte deu uma risadinha, sacudindo a cabeça.

— Você é impossível.

Então, ouvimos passos se aproximando e vimos Darlene, a mãe de Nina, encostada na porta com um sorriso travesso.

— Olha só quem tá aprontando as malas como uma criança ansiosa — disse Darlene, colocando as mãos na cintura. — E não esquece, mocinha, que você tem que se comportar. Se fizer besteira, eu fico sabendo, hein?

Sᴏɴs ᴅᴀ ᴘᴀɪxᴀ̃ᴏ | ʲᵘˡᶦᵃ ˢᵒᵃʳᵉˢOnde histórias criam vida. Descubra agora