08.

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Gênio 🧞‍♂️

Eu saio da boca, colocando o meu fuzil nas costas e começo a andar em direção a subida do morro.

Aqui no morro tinham vários esconderijos, ode se localizava as bocas de fumo. Um deles, era a mercearia. Onde por fora era apenas um lugar de comprar comidas e por dentro, um lugar cheio de salas, onde tinham vários homem preparando as drogas.

Tava cansado pra caralho, hoje o dia foi puxado. Tava maluco pra chegar em casa, comer e ir dormir, papo reto. Dedé tá puxando no meu pé, ele que que eu dê o meu melhor. E é o que eu tô fazendo, tô fazendo de tudo e dando o meu máximo, quero ter o quanto de confiança que eu puder nele. Porque de uma coisa ele pode saber, em mim, ele pode confiar de olhos fechados.

Eu começo a subir andando pra casa, mandei um menor levar a minha moto pra arrumar uns bagulho e deixei meu carro em casa. Não deu tempo de entregarem hoje e tive que vim pra casa a pé.

Eu vou andando na paz, até reconhecer uma pessoa pequena do cabelo grande, andando a minha frente.

Dhullyanne andando sozinha uma hora dessa? Dedé souber desse bagulho, endoida com a cara dela. O morro é dele, ele quem comanda, mas não se pode confiar em ninguém e ele sempre alerta isso pra nós de confiança dele. O que ele mais presa é a família dele, quer que todos fiquem protegidos. Principalmente essa maluca que ele chamada de filha, que é teimosa pra caralho e acha que o pai é só um pai de família como qualquer outro.

Eu nego com a cabeça e começo a seguir a garota, que ao invés de subir a escadaria que dava para a sua casa, resolve cortar o
caminho pelo o beco da 23. Esse beco é escuro pra caralho e principalmente esse horário.

As vezes eu acho que Dhullyanne não gira bem da cabeça, sério mermo.

[...]

Ela morde a minha mão e eu retiro a mão da boca dela rapidamente, soltado ela.

Gênio: Tá maluca, caralho? — falo puto, sacudindo a mão de um lado para o outro, para que a dor passe mais rápido.

Dhully: Era você, Átilla? — abre a boca, me encarando — Seu filho da puta! — grita, puta, começando a bater no meu peito, o que era o mesmo que nada. Dhullyanne não tinha força alguma pra mim, seus tapas, não faziam nem cosquinhas em mim. Eu apenas seguro em seus pulsos, para que ela pare — Tu tem noção de como eu fiquei aqui? Eu pensei que eu ia ser estrupada! — tenta se soltar — E me solta! — eu solto ela, que coloca a mão na altura do peito.

Eu encaro os seus olhos de diamantes, que apesar do escuro, eles brilhavam naquela escuridão. Ela continua com a mão no peito, recuperando a respiração e me olha.

Dhully: Tu vai ficar aí me olhando calado? Eu vou te matar, eu juro que eu te mato. Seu louco! — tenta me bater novamente, mas eu seguro em seus pulsos novamente, descendo meu olhar para o seu corpo bronzeado, junto da marquinha de sol neon, aparentando ter feito recentemente. Eu respiro fundo, deixando meu corpo fazer o que ele estava com vontade a muito tempo.

Empurro o corpo dela um pouco para
a parede, encurralando ela ali. Solto os seus pulsos, vendo que ela apenas encarava os meus movimentos e desço minha mão para a sua cintura, vendo Dhullyanne reagir ao meu toque, ao se arrepiar. Eu sorrio fraco e chego perto do seu ouvido.

Mente Milionária [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora