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Pietra point of view

Tava dançando com a Melissa quando senti o olhar queimando em mim, quando olho pra trás vejo que é o Grego e sustento o olhar, ele da um sorriso de lado e pisca pra mim, eu rio e volto minha atenção pra Melissa.

- Vocês dois tem uma conexão surreal. - Melissa fala sorrindo.

- Você acha? - Eu queria negar falando que era coisa da cabeça dela, mas eu não podia então só perguntei se ela achava.

- Tenho certeza, da pra ver no jeito que vocês se olham, só não ver quem é cego. - Sorri e vi a Rafaela indo até ele, em um movimento involuntário reviro os olhos, nem sei por que fiz isso, foi automático. - Se eu fosse você ia lá e arrancava os coro dela.

- Não vou passar por essa vergonha, ele que tem que da um chega pra lá nela. - Falei sentando e olhando ela falando no ouvido dele e ele de cara fechada.

- Olha, eu queria ter essa maturidade que você tem, pq uma hora dessa já teria quebrado a cara daquela vagabunda. - Ela fala e eu rio.

Fico olhando ela falando no ouvido dele toda empinada, ele revira os olhos e empurra ela de leve fazendo ela se afasta. Ele fala alguma coisa estressado e os dois começam a discutir, até ele apontar pra algum lugar provavelmente mandando ela sair.

Vejo ela saindo e ele passando a mão no cabelo, parecia que tava respirando fundo.

- Vai lá nele, ele parece estressado. - Concordei.

Andei até a mesa onde ele tava sentado, ia sentar do lado dele, mas ele me puxou pro colo.

- O que foi? Parece ta estressado. - Falei e ele respirou fundo.

- Rafaela vindo me tirar a paciência. - Falou e eu concordei.

- Vamos ter que ir embora hoje de noite. - Falou olhando o celular.

- Por que? pensei que iamos ficar mais tempo. - Ele guarda o celular e me olha colocando uma trança pra trás.

- E iamos, mas esse negócio da carga tá deixando a boca um caos, se eu não voltar e resolver vai da merda. - Eu concordei.

- Vou subir pra arrumar minhas roupas então.

- Vai lá. - Me deu um beijo na bochecha e eu levantei indo pro quarto.

[...]

Tava colocando umas coisas dentro da mala, quando sinto alguém atrás de mim.

Viro e tomo um susto com o Grego.

- Que susto Grego, faz isso não cara. - Coloquei a mão no coração.

Vejo que a porta tava trancada, tava tão desligada com as roupas que nem ouvi o barulho da porta.

- Tô morto. - Se jogou na cama.

- Caralho Grego, ta vendo que tô arrumando não? - Falei vendo ele em cima de umas roupas.

- Vem cá preta, deita aqui comigo. - Me puxou e eu cai em cima dele.

- Sai grego, vai arrumar suas coisas também. - Falei dando um tapa no braço dele e ele apertou a minha cintura, percebi que ele tava olhando pra minha boca e tentei subir o olhar dele levantando seu queixo, o que não adiantou nada. - Grego?

Ele coloca uma mão no meu pescoço e me puxa pra um beijo lento, era tão bom que eu nem conseguia parar, por mais que eu quisesse.

Ele desce as duas mão pra minha bunda, apertando a mesma. Paro o beijo por um segundo, me ajeito no seu colo sentando em cima dele. Quando eu ia voltar a beija-lo, ele desce os beijos pro meu pescoço.

Quando ele ia tirar a parte de cima do meu biquíni, o celular dele começa a tocar, ele resmunga pegando o celular e quase tacando longe.

Me levanto voltando a consciência, com muita vergonha entro dentro do banheiro.

Preta RaraOnde histórias criam vida. Descubra agora